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Cólica x choro do bebê: entenda o que seu filho está querendo te dizer

Os bebês mais sensíveis fazem mais birra com estímulos demais ou silêncio demais - Getty Images
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Publicado em 11/01/2022, às 12h36 - Atualizado às 13h32 por Redação Pais&Filhos


Nos primeiros meses de vida, é muito provável que seu bebê fique irritado e chore com facilidade. Isso acontece geralmente por estar cansado, com fome ou até mesmo, por ter recebido estímulos demais ao longo do dia.

Entretanto, alguns bebês choram por mais de três horas por dia e são muito mais difíceis de acalmar. O choro prolongado costuma ser chamado de ‘choro com cólica’, embora os médicos estejam se afastando do uso desse termo. Esses episódios geralmente ocorrem à noite, quando os próprios pais estão cansados.

De modo geral, as ‘birras’ de cólica começam quando o bebê tem 2 ou 3 semanas e atingem o pico por volta das 6 semanas. Muitas vezes começa a melhorar em 2 meses e desaparece em 3 ou 4 meses.

A cólica é um choro ou agitação persistente e intensa em uma criança que ocorre sem motivo aparente. E uma mudança nos hábitos diários do bebê pode ser a solução que você precisa para encarar este período.

Suavize a transição

Por milhares de anos, as pessoas pensavam que os bebês choravam porque tinham dores intestinais. É claro que os bebês podem ter sensações intestinais, mas nem sempre as sensações são sinônimos de dor.

Por exemplo, sair para um passeio de carro ou ligar um secador de cabelo para o ruído branco funciona para acalmar muitos bebês, mas não faria nada para a dor. O pediatra Harvey Karp denominou este período de transição como ‘exterogestação’ ou ‘quarto trimestre de gestação’, em que os bebês estão se adaptando às sensações e barulhos externos.

Os bebês mais sensíveis fazem mais birra com estímulos demais ou silêncio demais
Os bebês mais sensíveis fazem mais birra com estímulos demais ou silêncio demais (Foto: Getty Images)

Dentro do útero, há movimento e som constantes, mais altos que um aspirador de pó. Durante a gestação, seu bebê ouviu barulhos como vozes, e também o batimento cardíaco. No entanto, ao nascer, a hora de dormir pode ser uma privação sensorial, já que está acostumado a um ambiente rico de sensações. Por este motivo, a melhor maneira de ajudar seu bebê em situações como essa é recriar as sensações a que estava acostumado antes do nascimento, dentro do ventre materno.

Ação calmante

Quando você imita a experiência que seu bebê teve no útero, isso desencadeia um reflexo calmante, que é como um botão de desligar para chorar. Estes bebês, que são mais sensíveis, fazem mais birra com estímulos demais ou silêncio demais. É essencial que a rotina tenha períodos de tranquilidade, além da brincadeira, para manter o equilíbrio.

Estratégias como segurar seu bebê próximo a você, fazer massagens, usar ruído branco na hora de dormir ou colocá-lo em um balanço são boas práticas que não apenas o farão se sentir feliz, mas também ativa o reflexo calmante. E quanto mais você fizer, mais tempo seu bebê ficará tranquilo.

E quando nada disso funcionar?

Se nenhuma das técnicas forem eficazes, seu bebê está lhe dizendo que algo está acontecendo. Entre os problemas médicos, eles podem ser: alergia alimentar, refluxo ácido ou uma hérnia. Esses problemas podem surgir do nada, e caso você perceba tais comportamentos estranhos, ligue para um profissional de saúde.

Felizmente, o choro persistente não é psicologicamente ou fisicamente prejudicial para os bebês. Pode, no entanto, causar problemas muito sérios para os pais como depressão pós parto, estresse conjugal, abuso infantil e até acidentes de carro. Mesmo que não exija remédios, chorar não é algo banal. É uma questão importante que precisa ser abordada.

Extraído da revista Parents, copyright ©️ 2016 Meredith Corporation. Todos os direitos reservados. Reimpresso com permissão. Sujeito às leis e tratados nacionais e internacionais de propriedade intelectual. Parents®️ é uma marca registrada nos EUA da Meredith Corporation.


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