Publicado em 19/11/2021, às 09h09 por Beto Bigatti
Os números da Mega Sena do próximo sábado, a receita da felicidade ou a resposta para o sentido da vida. Todas estas incógnitas são mais fáceis de desvendar do que a pergunta que todo casal se faz: “É a hora de termos o segundo filho?”. E mesmo assim, tantos casais perdem o sono se perguntando: afinal, devemos ter outro filho agora? Daqui alguns anos? O bom é ter um depois do outro? Dar um tempinho? Um tempão?
Cada querido familiar tem uma opinião convicta para a sua decisão. “O ideal, meus amados, é ter tudo junto, assim se criam juntos, uma beleza!”. Sempre há o ponderado: “Melhor espaçar, assim o maiorzinho ajuda a criar o irmão mais novo”. Tem também o desesperado: “Mas outro filho para quê? Esqueceu a trabalheira que dá?”. É aquilo: opinião todo mundo tem. Certezas, ainda mais.
Meu papel aqui, você já sabe, é confirmar que a resposta para a sua angústia não está em nenhum manual de parentalidade. E esta é mais uma da fila imensa de perguntas insensíveis (para dizer o mínimo) que começa com o “quando vão casar?”, passa pelo “quando vem o bebê?” e culmina com “e quando vem a maninha?”, dito geralmente quando a gestante está se recuperando da peridural minutos após o nascimento do primeiro filho.
Gente, para tudo! Bota um ansiolítico na água desse povo. Lamento, mas as receitas prontas acabaram. O que eu posso lhe oferecer é um abraço apertado e um ouvido bom de escutar. Pode me contar seus medos e ansiedades sobre a chegada de outro filho. Desabafar faz muito bem.
Saiba: na minha opinião, não há hora certa. Aliás, para nada. Li dia desses que, ao contrário do que se propaga por aí, a vida não é curta. Ela é, sim, a coisa mais longa que existe, afinal tudo acontece justamente na duração dela. Portanto, ter filhos, quando ter filhos e como ter filhos são decisões de cada pessoa. Respeitar estas decisões e as indecisões em torno do tema é dever de todo o resto.
Às vezes o coração alerta, às vezes não. Tem feto que é imprevisto, outros, chegam com hora marcada. Tem intervalos piquititos, outros amazônicos, tantas vezes nos surpreendem esses moleques.
Mas atenção: de todos os medos que nos rondam neste momento de indecisões, crer que não haverá amor para todos os filhos não faz sentido algum. É o mais disparatado dos medos. O que de verdade importa – e se você levar apenas esta ideia daqui já terá valido a pena, o que realmente importa é entender que o amor se multiplica com a chegada de outro filho. Se este era o seu medo, não dê ouvidos a mais ninguém. Pare tudo e escute o que pulsa em você. Geralmente a resposta está aí dentro. E se der medo, vai com medo mesmo.
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