Publicado em 30/05/2021, às 06h33 por Patricia Broggi
Ensinar o valor do dinheiro para os filhos não significa cortar a palavra gastar do vocabulário deles. Muito pelo contrário. Gastar, além de geralmente trazer prazer (admito) é também uma função importante para fazer a economia girar. Além disso, para que serviria a mesada se fosse para nossos filhos guardarem todo o valor que recebem? A ideia de eles terem o seu próprio dinheiro é para que aprendam a administrá-lo, ou seja, aprendam estratégias de como gastar.
Mas atenção, não adianta dar mesada e deixar que seu filho se vire sozinho. A partir do momento que você decide que ele precisa ter o próprio dinheiro é importante passar algumas dicas de como lidar com esse capital. Porque muitas vezes a primeira mesada vai embora em um piscar de olhos. Feliz por ser possuidora daquele valor, a criança torra tudo de uma vez, geralmente em besteira.
Ok, faz parte do aprendizado. Mas aí entra o papel dos pais: ensinar que apesar de querermos infinitas coisas, infelizmente os recursos são finitos. Se gastar tudo de uma vez sem pensar, vai ficar sem dinheiro até o momento de ganhar a próxima mesada. É simples assim.
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Essa é a primeira lição para aprender a gastar: pensar antes de fazer a compra se vale a pena. Se é o momento certo. E se perguntar: é realmente o que quero? Compensa ficar sem dinheiro até o próximo pagamento? A resposta pode ser sim. Ótimo. Mas, normalmente, é não. O gasto acaba sendo feito por impulso e depois só resta uma consequência: ficar um tempão sem um tostão.
A segunda lição é prioridade. Devemos comprar o que ‘a gente precisa’ antes do que a ‘a gente quer’. Mas um exemplo simples é encarar uma lanchonete na hora do almoço. Ok, seu filho está babando pelo sundae de chocolate, mas antes precisa comprar um prato de comida para se alimentar e, depois, se sobrar dinheiro, se esbaldar no sundae.
A terceira lição é aprender a guardar. Quando você recebe sua mesada e já resolve gastar, vai ser algo pequeno, do tamanho daquele dinheiro. Por outro lado, segurar o que recebeu e juntar com o próximo pagamento permite comprar algo melhor, mais bacana. Isso é o que chamamos de planejamento. Nem todo mundo tem essa força de vontade, é um aprendizado. E ele pode ser feito de diversas formas. Radical, não gastar nada e ir juntando. Que é bem difícil, requer um temperamento especial, afinal, é fácil cair em tentação. Mais suave, guardar apenas uma parte e ir acumulando aos pouquinhos. Sofisticado, que seria aplicar o dinheiro, para fazê-lo crescer e depois usá-lo para comprar algo ainda melhor.
Tudo vai depender do desejo, do planejamento e do esforço. Não existe resposta certa ou errada. Muito menos a mesma resposta para cada escolha. Esse é um exercício que deve ser feito a cada vez. Só assim para se conscientizar das vantagens e desvantagens de como usar o dinheiro naquele momento.
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