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Meus filhos, no plural

Imagem Meus filhos, no plural

Publicado em 29/04/2014, às 21h00 - Atualizado em 13/01/2021, às 09h38 por Ike Levy


Tenho escrito sobre diferentes assuntos. Faço dessa forma para não falar apenas dos meus filhos, para não ficar cansativo para vocês, leitores. Porque por mim, eu sempre terei o que falar da Nina e do Tony. Poderia escrever uma coluna diária de tão intensa que é a nossa relação. Principalmente agora que estamos novamente sem babá. A nossa trabalhou com a gente durante três anos, e eu só tenho a agradecer. Mas, pediu as contas quando o Tony completou quarenta dias. Com o segundo filho, ela esperava que seu salário fosse dobrar. Não é bem assim que funciona, pelo menos aqui em casa. Não tivemos babá nos primeiros dois anos de vida da Nina. Mas, com dois filhos, o cenário é outro. Eu, que tinha insônia, agora durmo que é uma beleza. (risos)

Sempre sofri para acordar cedo quando frequentava a escola. Hoje eu acordo às 6h00 e vou acordar a Nina. Eu deito ao seu lado, abraço, beijo, pego no colo e a levo até a mesa do café. Abro o olho dela com o dedo e faço umas caretas. Ela não aguenta e começa a rir, ainda bem. Tomamos o café da manhã e eu chamo a Lu para dar um trato no cabelo. Eu faço tudo, mas o cabelo… é departamento da mãe.

Seguimos para a escola e temos um combinado. Eu não ouço notícias no rádio e ela não assiste DVD. É hora de conversar e brincar. Sempre observamos o dia e comentamos sobre o tempo. Também gostamos de ler a placa dos carros na nossa frente e tentamos adivinhar quais carros estão a caminho da escola.

– Você acha que esse vai, filha?
– Acho que não, pai.
– Por quê?
– Porque não tem criança nesse carro, né?
– É mesmo…

Aproveito a facilidade da idade dela em aprender e sempre dou uns toques de conhecimentos gerais. Outro dia falamos sobre os movimentos da Terra e até gravamos um vídeo quando chegamos na escola.

Agora é vez do Tony.
O cara tá lindão. Já ganhou o carinhoso apelido de chocoTony e está cada vez mais recheado.

Um dia, a Lu me chamou, abriu duas malas ENORMES com roupas que a Nina usou, para ver o que poderíamos aproveitar para ele. Ela me mostrava umas peças cor de rosa, com coração, e perguntava:

– Você acha essa muito feminina?

Doamos boa parte e aproveitamos muitas outras, depois da minha supervisão, claro!

Temos uma banheira que também foi da Nina e é ótima! Mas ela não é apenas cor de rosa, ela é PINK. Dessa vez a Lu olhou bem para mim e disse:

– E aí?
– Poxa, meu amor, tá tão nova essa banheira. Ninguém vê ele tomando banho além da gente. E tem mais, sempre que eu fotografo o banho, faço as fotos em preto e branco pra evitar bullying no futuro. Problema resolvido.

Com isso, aprendemos que o segundo filho é sustentável.

Acompanhar a infância e o desenvolvimento dos filhos assim, tão de perto, é um grande privilégio.

O Tony fez três meses e ainda estranho quando ligo para casa e pergunto se as crianças estão bem, “no plural”.
E quando a Nina, que já tem quase cinco anos, me chama de “Pai” me emociono.


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