Publicado em 04/08/2013, às 21h00 - Atualizado em 13/01/2021, às 09h56 por Ike Levy
Durante muitos anos a moto foi o meu meio de transporte oficial. Assim que descobrimos que a Luciana estava grávida, fui convidado pela Harley-Davidson para fazer um test-drive e escrever uma matéria para uma revista. O destino foi a cidade de Ilha Bela. Entregaram a moto na minha casa e eu pedi pra Luciana ir com a equipe no carro de apoio. Não iria pegar a estrada de moto com a minha mulher esperando nossa primeira filha.
Combinamos que ela iria na moto comigo apenas para as fotos. E assim foi…
O fim de semana foi incrível! Aprovei a moto e guardamos com carinho as fotos desse momento tão especial. Quando voltamos da viagem, comecei a me preocupar. Será que quando a nossa filha nascer, a Lu vai me pedir pra vender a moto? Preferi não questionar o assunto e deixar rolar…
A Nina nasceu e advinha o tema da primeira roupinha que comprei? Moto. Completamente feminina, cor de rosa e com muitos corações, mas a moto estava lá.
Um dia tomei coragem e perguntei pra Lu: “Agora que a Nina nasceu, você não vai me pedir pra vender a moto?”. E ela realmente me surpreendeu com a resposta: “Já pensei nisso, mas quando você vai trabalhar de moto, chega muito mais cedo em casa. Pode continuar com ela”. Uau! Era tudo que eu queria ouvir.
Quando a Nina fez dois anos, começou a andar de moto com o papai. Claro que apenas dentro do condomínio e bem devagar. Ela gostou tanto que sempre me pedia pra passear. Era uma gracinha, ela de chupeta, segurando a “naninha” na moto. Passava pelo parquinho e acenava para as amigas.
Uma manhã, subi na moto para ir à uma reunião e senti algo estranho. Estava na estrada e resolvi bater um papo com Deus. Perguntei claramente: “Meu Deus, tenho uma filha tão pequena e quero viver muitos e muitos anos com ela. Se devo me desfazer da moto, me mande um sinal”. Nesse dia eu caí da moto pela primeira vez na minha vida.
Sinal mais óbvio não poderia existir. Vendi a moto e comprei uma Kombi. Risos…
Agora saímos sempre de Kombi e nos divertimos muito. Mas a paixão por motos é tão grande que quando estou na estrada e vejo uma moto se aproximando do carro, abro o vidro pra sentir o vento e ouvir o barulho do motor.
Hoje a Nina tem quatro anos e estamos próximos do dia dos pais. Ouvi a Lu perguntando pra ela: “O que vamos dar pro papai?”. E aquela voz doce disse: “Sabe mamãe, a gente podia dar uma moto de verdade pra ele, que tal?”. A mãe riu e explicou que custa muito caro.
Agora estamos esperando o segundo filho e a intuição da mãe diz que vem um menino.
Será que vou aguentar continuar sem moto?
Como é meu Deus, vamos bater outro papo sobre esse assunto? Prometo pilotar com todo cuidado. Se eu puder comprar outra, peço que dessa vez me mande ótimos trabalhos como $inal. Risos…
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