Publicado em 19/09/2013, às 21h00 por Nanna Pretto
Estou exatamente na metade da gravidez e o meu cansaço, que na primeira passou aos cinco meses, parece ter dobrado. Tudo bem que mudei de casa e agora estou 20 quilômetros mais longe do trabalho (antes eram tranquilos 3 km). E que meus afazerem duplicaram, pois além de casa, trabalho, saúde, forma física e etc. e tal, temos ainda um garotão de cinco anos e a sua interminável energia. E, somado a tudo isso, a vida nos grandes centros anda mais caótica, né?
Para essa gestação, eu negociei dois dias de home office por semana. Em teoria, o dia que o meu carro está no rodízio e mais um que intercalo com uma reunião externa ou algum compromisso. Assim, após os afazerem profissionais fora, eu não volto para a agência e sim para a minha mesinha do escritório de casa, com vista para a Cidade das Crianças.
Sem o iê, iê, iê das meninas do escritório e o telefone tocando a cada instante, sem a parada para a hora de almoço e eu podendo estar mais à vontade com o meu barrigão, a minha produtividade aumenta uns 50%. E não estou advogando em causa própria, aviso! Tenho a sorte de ter um filho na escola em período integral e uma funcionária que cuida de tudo, enquanto eu me tranco na minha salinha ainda em construção do apartamento novo. Então os dias trabalhando em casa são, literalmente, de trabalho. Somado a isso, tenho pelo menos duas horas que perderia me deslocando de São Bernardo do Campo até a Paulista, de carro + metrô. Tempo esse que eu já estou sentadinha olhando e-mails, falando com clientes e pensando em projetos.
E a tranquilidade de estar aqui no meu cantinho também vira fonte inspiradora. Ou seja, não tem como negarmos que o trabalho em casa rende.
Eu não serviria pra trabalhar de casa os cinco dias da semana. Preciso ver gente, comer fora, estar no ambiente corporativo. Tenho essa coisa de ter que “me arrumar e sair pro trabalho.” Acho que morreria de tédio se tivesse que viver do home office. Mas contar com essa alternativa na manga e poder usar sem cara feia dos colegas é uma vantagem que faz a gravidez se tornar bem mais tranquila.
Hoje, por exemplo, uma dor no nervo ciático quase me deixou na cama. Já fiquei sabendo que é super normal na gravidez, o que foi uma novidade para a mãe aqui, de segunda viagem. Imagine ter que encarar carro, trânsito e metrô, ida e volta, com essa dor no bumbum? Tem coisas que só o conforto do lar resolvem. E hoje é um dia desses. Eu, na minha mesinha, com uma dorzinha chata, mas trabalhando confortavelmente sem grandes dramas.
Obrigada mundo moderno. Você complica a nossa vidinha às vezes, mas traz benefícios para mamães barrigudinhas que, há cinco anos, ainda não eram possíveis.
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