Publicado em 14/07/2014, às 21h00 por Nanna Pretto
Ele acorda e fica “Gá, gá, gá gá”. Está chorando, mas quando foca no irmão, o queixinho enrugado se dobra todo em risada. Aceita a mamadeira quando é dada pelo irmão, mesmo que não curta muito ainda os suquinhos de fruta. E agora só quer pegar no sono olhando pra Gabriel. Aos 5 meses, Rafael expressa nitidamente o seu amor pelo irmão mais velho. Sorri pra mim e para o pai, sim. Mas ele é a-pai-xo-na-do pelo irmão. E isso é lindo de ver!
Gabi tem certeza que esse “gá gá gá” matinal é Rafa chamando por ele. “Ele poderia falar má, má má, mamãe. Mas ele escolheu o som que começa o meu nome”, fala cheio de razão. E se derrete todo com o afago do irmão. Uma relação que está sendo descoberta dia a dia, uma evolução, um sentimento que vem crescendo e que deixa a gente meio abobalhada, olhando.
Esses dias eu deixei os dois dormirem juntinhos. Claro que fiquei na caminha debaixo, no quarto, enquanto os dois dividiam a mesma cama. E Gabriel mal respirava. Com medo de se mexer e machucar de alguma forma o irmãozinho. Rafa embalou um sono bom, daqueles de conchinha. E eu, que fiquei espiando a cada meia hora, poderia ter dormido a noite inteira tranquilamente.
Outra noite Rafa estava enjoadinho no berço. Choramingava sem conseguir pegar no sono. Gabi pediu para entrar ali para por o irmão para dormir. Eles se olharam, Rafael ficou mudo, fechou o olho devagar enquanto recebia um carinho meio cafuné e em poucos minutos adormeceu.
Viver o início dessa relação é um presente. É uma bênção, é realmente algo especial. Eu, que não abro mão das minhas manhãs de dois desenhos com meu filho mais velho, agora me embolo na cama com mais um serzinho, que já interage, ri e olha de forma carinhosa.
Gabriel incorpora perfeitamente o irmão mais velho. “Tem que tomar o remedinho, irmão. Ou você quer tomar picadinha de injeção?” “Rafa, tem que mamar tudo. Senão a mamãe fica triste e você fica fraco”. É um mini me de cuequinha. E ele está babando. Todo bobo ao falar do irmão, faz voz fininha, aperta um pouco os olhos e faz gestos com as mãos como se tivesse fazendo cute cute no ar.
A relação dos dois está boa demais. Zero ciúmes, companheirismo total, uma amizade e um amor incondicional. Daquele que a gente só acha que existe entre mãe e filho. Eu fico aqui, de telespectadora, admirando um sentimento tão puro e verdadeiro. E igualmente apaixonada pelos meus meninos…
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