Publicado em 02/12/2017, às 08h40 por Rafaela Donini
O recente caso de ataque racista contra Titi, filha de apenas 4 anos do casal Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, comoveu a internet mas é apenas a ponta de um iceberg que vivemos no Brasil: um país no qual a maioria das pessoas diz não ser racista mas no qual encontramos, diariamente, muitas manifestações de diferentes tipos de preconceito. Quando acontece com filhos de celebridades, serve para chamar ainda mais a atenção para esse assunto, mas esse problema é recorrente.
E fere a infância de variadas formas, quando o alvo de comentários, ofensas e atitudes cruéis são as crianças.
De forma semelhante, o bullying restringe a liberdade e pode causar traumas emocionais nos pequenos. Assim como cobranças sobre a aparência das crianças (recentemente, vimos várias iniciativas enaltecendo os cabelos crespos, inclusive dentro de escolas, no intuito de encerrar a ditadura do cabelo liso). Outro tipo de cobrança, muitas vezes vindo de amigos dos pais, parentes e colegas de escola, é sobre o desempenho da criança – seja em notas escolares ou em esportes e atividades extra-curriculares.
A infância é, antes de tudo, o reino da experimentação e da brincadeira – o que, segundo numerosos estudos, inclusive já divulgados em Primi Stili (http://www.primistili.com.br/brincar-para-aprender-a-lidar-com-os-riscos), contribui para o desenvolvimento do cérebro. E, antes de mais nada, é uma época para ser feliz, brincar, conhecer o mundo e ser quem se é, longe de rótulos, imitações e, muito menos, preconceitos.
Além disso, uma primeira infância feliz (0 aos 7 anos) forma a base para um adulto seguro de si e com mais habilidade de enfrentar os desafios da vida. Precisamos proteger a infância e nos posicionar contra atitudes ofensivas, preconceituosas e mesmo criminosas. Uma infância mais plena não apenas forma um adulto melhor, mas reflete no presente, com crianças mais livres para serem o que quiserem, sem o olhar inquisidor de adultos preconceituosos.
Cuidar da infância é um dever de todo nós, para que ela seja plena e para que as próximas gerações sejam um pouco melhores e mais livres do que aquelas que as antecederam.
Um beijo e até a próxima!
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