Publicado em 07/04/2020, às 09h45 - Atualizado em 12/04/2023, às 14h21 por Yulia Serra, Editora | Filha de Suzimar e Leopoldo
Se não está sendo fácil para você aguentar essa quarentena, imagine para o seu filho. Por essa questão, é fundamental conversar com a criança sobre o coronavírus, claro de maneira lúdica de acordo com a idade de cada uma, para que entendam a necessidade desse isolamento. Para te ajudar nesse papo, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) divulgou um documento científico com orientações aos pais e responsáveis, trata-se de um guia sobre como lidar com o seu filho durante o confinamento.
Elaborado pelo Departamento Científico (DC) de Desenvolvimento e Comportamento da SBP, a publicação aponta uma série de recomendações práticas para as famílias que ainda não conseguiram organizar a nova rotina no dia a dia. “Os filhos não estão indo às escolas, por isso, a tarefa de cuidar deles passou a ser em tempo integral. Além disso, no atual cenário, os avós não podem contribuir com o monitoramento das crianças e os pais precisam lidar com os afazeres da casa e, ao mesmo tempo, trabalhar em esquema de home office”, pontua dra. Liubiana Arantes de Araújo, presidente do DC de Desenvolvimento e Comportamento da SBP.
Segundo ela, esse contexto levanta um sinal de alerta para o “estresse tóxico”, porque, caso os pilares de saúde dos filhos não sejam respeitados, pode fazer com que a alta tensão em casa gere diferentes transtornos. O que isso significa? Que as adversidades vividas na infância resultam na alteração do nível de alguns hormônios, como cortisol e adrenalina, podendo, de acordo com a frequência e intensidade desses momentos, causar danos ao cérebro da criança.
A situação pode gerar várias consequências em curto prazo, como maior irritabilidade, piora da imunidade e transtornos do sono. Já em médio e longo prazo, pode resultar em atrasos no desenvolvimento, transtorno de ansiedade, depressão, queda no rendimento escolar e estilo de vida pouco saudável na vida adulta. Uma vez que os pais são a principal referência dos filhos, é importante que também sigam as mesmas regras e sejam o exemplo.
Baseando-se em estudos da Neurociência e outras publicações científicas recentes, a SBP indica algumas medidas para os pais terem com as crianças ao longo do isolamento, com objetivo de evitar que as complicações citadas acima possam surgir ou se agravar:
Mais uma vez vale reforçar que quarentena não é férias, mas uma situação que merece atenção e vai passar. “A necessidade de permanecer em casa é uma medida extrema que modificou completamente o funcionamento da vida das famílias. Nesse período, reforçamos a importância dos pais estarem atentos às recomendações da SBP e, caso necessário, entrar em contato com o pediatra da família para tirar dúvidas – mesmo que à distância – e evitar efeitos prejudiciais à saúde e bem-estar das crianças”, conclui.
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