Publicado em 18/11/2014, às 16h43 - Atualizado em 13/10/2020, às 14h34 por Redação Pais&Filhos
VERDADE, mas só em alguns casos. O principal deles é a tetraciclina, mas a boa notícia é que ela não é mais utilizada em crianças. Hoje em dia, há várias outras opções de antibióticos mais seguras e eficazes, portanto, essa não deve ser uma preocupação em relação aos pequenos.
MITO. Isso compromete o tratamento que estava sendo feito e, para piorar, aumenta a probabilidade do aparecimento de bactérias resistentes ao remédio. Por isso, é essencial seguir a recomendação do pediatra e levar o tratamento até o fim com a dose indicada por ele.
VERDADE. O antibiótico deve ser tomado sempre no mesmo horário prescrito pelo médico porque os níveis do medicamento no sangue vão variando com o tempo. Assim, se você passar da hora de dar o remédio ao seu filho, a concentração dele pode ficar abaixo do que seria suficiente para matar determinada bactéria. Mas sem pânico! Até dá para atrasar aqueles 15 minutinhos de vez em quando, mas não é bom bobear com a administração de antibióticos.
MITO. Na verdade, quem fica resistente a um antibiótico são as bactérias, que lutam para não ser eliminadas pelo medicamento. Uma das estratégias de sobrevivência delas é aproveitar os famosos deslizes: um atraso aqui, uma quantidade errada ali… Outra coisa que pode acontecer é o antibiótico não fazer efeito quando dado em doses insuficientes ou até mesmo quando tem origem duvidosa. Por isso, é importante estar atento ao fabricante dos remédios comprados.
MITO. Não existe um número exato de vezes para tomar antibióticos num ano. Mas é claro que, se a criança faz uso constante, é preciso investigar o motivo, por exemplo, pesquisando se ela tem alguma imunodeficiência, se tem muito contato com pessoas doentes e também se a vacinação está em dia. Outra coisa que deve ser avaliada é o diagnóstico que tem sido feito pelo pediatra. Em caso de dúvida, procure uma segunda opinião.
Fonte: Dr. Edimilson Miowski, pai da Caroline e do João Cláudio, é doutor em Infectologia, mestre em Pediatria, professor e diretor geral do Instituto de Pediatria da UFRJ e apoia a campanha “Com antibiótico não se brinca. Respeite sua receita”, da GSK.
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