Publicado em 26/07/2017, às 14h17 por Adriana Cury, Diretora Geral | Mãe de Alice
Vivemos em uma cadeia: crianças e mulheres mais saudáveis serão capazes de gerar uma sociedade saudável. E uma sociedade saudável será base de nações com economia forte e valorização das suas pessoas; será capaz de prosperar. Com isso em mente, a Organização das Nações Unidas (ONU) criou em 2010 o projeto Every Woman, Every Child, para unir esforços entre governos, empresas e sociedade civil em prol da saúde e bem-estar de mulheres e crianças em todo o planeta. O mais bacana: quem cuida da parte de comunicação do projeto é uma brasileira! Etienne Franca, mãe da Helena, tem o papel de conversar com esses diferentes setores da sociedade e traçar possibilidades de cooperação para que, juntos, possamos ter um futuro melhor.
Em 2015, quando o Every Woman, Every Childtambém abrangeu os estatutos da agenda de desenvolvimento sustentável, já incluiu Etienne na equipe. “Meu papel é criar junto aos parceiros uma narrativa: como a gente mostra a importância disso para o cidadão comum, para a mãe que está lidando com as dificuldades dela. Como a gente faz essa mãe, essa criança, esse adolescente, entender que estamos lutando pelos direitos deles. Como explicar o que está acontecendo e como envolver as pessoas nessa discussão; essa tem sido a nossa luta”, diz.
Essa conversa vai muito além do campo da saúde, principal área de atuação de Etienne antes do projeto, mas perpassa educação, saneamento básico e, claro, as próprias famílias, que estão cada vez mais diversas. “O núcleo familiar não é mais o mesmo. Vai muito além de pai, mãe e filhos. Pode ser mãe e filhos, pai e filhos, filhos com duas mães ou dois pais, até mesmo as famílias que se compõem de marido e mulher, os casais que não desejam ter filhos. Esses casais têm poder de influência sobre crianças, as que estão ao seu redor, como sobrinhos, primos pequenos ou filhos de vizinhos”, explica. E questiona: “Que ser humano é esse que estamos criando? E quando digo ‘nós’ me refiro à sociedade. Nossas decisões hoje vão ter impacto nas próximas gerações”.
Buscar um mundo melhor para nós e para os nossos filhos começa antes da maternidade. Logo nos primeiros anos da vida adulta, já se começa a pensar no que se quer para a vida pessoal, amorosa, profissional… Só que é importante ter consciência de que as decisões tomadas desde a juventude até os anos mais maduros não afetam somente a você, mas as pessoas ao seu redor, sua família, descendência e comunidade.
Etienne explica com o próprio exemplo: “Minha filha tem 12 anos de idade. Tem coisas que eu posso fazer por ela: providenciar os recursos necessários, matricular na escola, levar ao médico, aplicar vacinas. Só que ela também vai ter que tomar decisões por conta própria. O maior bem que podemos fazer para as crianças é gerar nelas a capacidade de pensar, de decidir. E garantir que elas possam tomar essas decisões no futuro”.
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