Publicado em 25/02/2016, às 15h54 - Atualizado em 17/03/2016, às 16h02 por Redação Pais&Filhos
Ser filho único não é sinônimo de criança mimada, mal criada ou egoísta. Ao contrário do que algumas pessoas pensam, o bom desenvolvimento da criança que não tem irmãos está relacionado à estrutura familiar e à educação, muito mais do que ter alguém em casa para conviver e dividir os brinquedos.
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Dentre as vantagens de ser filho único, estão a possibilidade de receber mais atenção e de ter pais menos preocupados, explica Ana Carolina Elston, psicóloga, filha de Monica e Rinaldo. Outro ponto positivo que levam pais a optarem por um único filho é a questão financeira, para que possam investir mais na educação e conforto da criança.
As desvantagens de ser filho único podem ser muito parecidas com as vantagens, como explica a neuropsicóloga Deborah Moss, mãe de Ariel, Patrick e Alicia, todo o foco e expectativas ficam em cima de uma única criança, assim como as preocupações. Como os filhos únicos não têm com quem compartilhar essas exigências, é necessário estar atento se elas estão se tornando muito rigorosas com seus próprios erros.
Uma das preocupações dos pais que têm apenas um filho é a questão do egoísmo e de ensinar a dividir as coisas. Como não há a convivência com um irmão diariamente, de fato, isso precisa ser mais reforçado na educação da criança. Mas não é difícil ensinar a dividir. “Com primos, amigos e os próprios pais, por exemplo, quando a criança estiver comendo um salgadinho, peça um e ensine a importância de compartilhar”, explica o psicólogo Yuri Busin, filho de Walnei e Tales.
“Quero um irmão”
A solidão costuma ser um relato comum das crianças que são filhas únicas, como explica a psicóloga Ana Carolina. Entretanto, essa falta de companhia para brincadeiras pode ser suprida com o reforço das amizades dela, como chamar outros amiguinhos para brincar em casa, para que ela possa ter um vínculo saudável com pessoas da mesma idade.
É normal que a criança comece a pedir por um irmãozinho. Se isso acontecer e você não tiver interesse em ter mais filhos, é necessário explicar com delicadeza e paciência. “Fale sobre isso de uma forma muito lúdica. Inclusive, dá para explicar usando livros e brinquedos”, explica Yuri.
De acordo com Ana Carolina, para a criança que não tem irmãos, a escola desempenha papel fundamental em sua vida, que será o lugar onde terá a ligação com amigos e a oportunidade de compartilhar suas vivências. Mas não se engane: isso não quer dizer que ela irá amar estudar ou ir todos os dias para a aula!
O tema “Criança Rei X Birra” será abordado pela Melinda Blau, escritora norte-americana, no nosso Seminário Internacional “Mãe também é gente”, que ocorrerá dia 15 de maio no WTC (World Trade Center São Paulo), na zona sul de São Paulo. Inscreva-se aqui.
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