Publicado em 20/12/2012, às 22h00 por Redação Pais&Filhos
Luís Perez, pai de Júlia
21/12/2012
Quando falo em que dia nasci – 31 de dezembro – já me preparo para ouvir as mesmas piadas ou comentários com que me acostumei há quatro décadas, a saber: “Puxa, você foi mesmo mau para a sua mãe”, “À noite estouram fogos em sua homenagem”, “Então você ganha um presente só”, entre outras. Não sei se é um traço da personalidade ou efeito de ter nascido nessa data inusitada, mas o fato é que virei uma pessoa muito desapegada a datas.
Não gosto de dar ou receber presentes por conta delas. Invariavelmente me esqueço de Dia das Mães, Dia dos Namorados (o que já rendeu alguma discussão e acusação de pão-durismo…), Dia dos Pais, Dia da Criança e aniversários em geral. Gosto do meu, porque não ligo muito para o Natal e de uma forma ou de outra o dia seguinte a ele marca uma espécie de renovação geral. Vejo por outros amigos que fazem aniversário em dezembro que comemorá-los é complicado o mês inteiro. Último mês do ano tem alta concorrência com happy hours de empresas ou viagens de férias. Que dirá dia 31 de dezembro.
Empresto de um amigo daltônico a resposta pronta sobre como lidar com a data. Ele sempre ouve a pergunta: “Puxa, como é não diferenciar cores?”, ao que responde: “Não sei, nunca diferenciei para comparar”. Quando me perguntam como é fazer aniversário no último dia do ano, respondo: “Não tenho ideia. É assim desde que nasci”.
Fato é que às vezes, quando fazem a observação da mãe, respondo: “Azar dela. Devia ter planejado melhor”. A questão já foi discutida em reuniões de família. Minha mãe respondeu que meu nascimento foi, sim, planejado. Era para eu nascer no dia do aniversário dela, 16 de janeiro, mesmo dia de famosos como Kate Moss e Jô Soares. Mas, para variar (ou para começar a mostrar um dos traços fortes da minha personalidade), fui ansioso e apressado, antecipando as coisas em pouco mais de duas semanas.
Nasci de manhã, por volta das 10h30. Mais algumas horas, seria forte candidato a aparecer naquelas reportagens de “primeiro bebê do ano”, no caso, 1972. Tirado o incômodo inicial de não ter festa ou ninguém (ou quase ninguém) se lembrar da data (algo que tem mudado graças a São Facebook…), acho divertido aniversariar no último dia do ano. Acho que ficaria incomodado se fosse “quase no último dia” ou no Natal (imagina o risco de se chamar Jesus ou Natalino…). Diz a lenda que minha avó sugeriu Silvestre – dia do santo e também da corrida. Ainda bem que não vingou. Ficou Luís. Luís Fernando. Muito prazer.
Luís Perez é jornalista e editor do site www.carpress.com.br
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