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Comida com segurança: saiba como armazenar e congelar os alimentos em época de coronavírus

Organização e limpeza fazem toda a diferença nesse momento - Getty Images
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Publicado em 17/04/2020, às 15h53 - Atualizado em 12/04/2023, às 14h18 por Yulia Serra, Editora | Filha de Suzimar e Leopoldo


Organização e limpeza fazem toda a diferença nesse momento (Foto: Getty Images)

Em época de pandemia do coronavírus, saber congelar e descongelar os alimentos de forma correta é muito importante para evitar o desperdício e garantir as refeições da família durante a quarentena. Com os comércios fechados e a restrição de circulação nas ruas, não desperdiçar alimentos é essencial. Mesmo ainda sendo possível ir aos supermercados, a ideia é que você diminua a frequência das compras e desperdice menos comida em casa.

“A cozinha traz o amor, então nós precisamos ter consciência de servir algo saudável, que seja prazeroso e responsável. A comida une as pessoas e leva um lado muito emocional“, defende Luiz Borba, HeadChef e proprietário da Sinerfood, pai de Eduardo e Pietra. Mesmo em época de quarentena por conta do coronavírus, as famílias não podem e nem devem descuidar da alimentação no dia a dia. Para o especialista, qualidade da comida é a busca por alimentos e uma vida mais saudável. 

Pensando nisso, é fundamental cuidar da alimentação desde o momento da seleção no supermercado, ao longo do preparo até de fato ir para a mesa. Ele separou algumas medidas para prolongar a vida dos alimentos dentro do freezer, garantindo a qualidade do produto e evitando desperdícios:

– O ambiente que você irá congelar precisa estar muito limpo e organizado, para evitar a contaminação cruzada, ou seja, que bactérias ou qualquer outro ser passe de um alimento para o outro por tabela. 

– Caso você corte a carne ou os alimentos antes de levar ao freezer, higienize muito bem a superfície que está utilizando antes de ir para o próximo alimento. Isso significa fazer a raspagem (deixe uma bucha reservada só para alimentos que vem aberto), lavar com detergente, colocar em uma solução com álcool 70% e deixar secar ao ar livre.

– Troque as sacolas plásticas do mercado que todo mundo colocou a mão por outras em casa, copie a data de validade e tire todo o ar de dentro antes de amarrar e guardar.

– Para os alimentos in natura, leve em água corrente, coloque em uma solução de cloro por cerca de 15 minutos, repasse água corrente e seque bem antes de colocar em um saco plástico para colocar na geladeira

– Para guardar outros alimentos na geladeira, use recipientes com fechamento hermético, para evitar a proliferação de bactérias. 

– O degelo deve acontecer em área refrigerada, como do freezer para a geladeira e depois deve passar em água corrente, porque muitas bactérias não morrem no descongelamento. 

Trazendo amor para a mesa

O especialista completa que os alimentos que não vão para o fogo demandam maior cuidado. Além dos já citados acima, nunca é demais reforçar a importância, não apenas em época de pandemia, de higienizar muito bem as mãos antes de manuseá-los, além de evitar o uso de acessórios, como colares e anéis. Quando a refeição é preparada em casa, tem menos risco de proliferação de doenças. “Levar boa mesa vai além de se alimentar de uma boa comida, mas a questão cultural e o valor que você dá para o alimento”, opina. 

As refeições são um momento de união da família (Foto: iStock)

O especialista reforça a importância da educação alimentar dos pais para os filhos: “Quando você traz essa cultura para casa, muda a forma como as pessoas te impõem aquele alimento que deve comer”. É necessário ser criativo na cozinha, principalmente para levar alimentos que a criança não gosta muito: “Às vezes você pode misturar o brócolis no macarrão, bater um suco de laranja com aquela verdura”. Essa mistura faz bem, até porque quanto mais colorido o prato, mais nutritivo.  

Por fim, ele dá algumas regras sobre a validade dos produtos em armazenamento. Frutas, verduras e legumes não podem passar de seis meses, carnes e aves duram até um ano, com exceção da carne moída que dura entre três e quatro meses. O pão pode durar dois meses. Mais do que nunca, é interessante usar o alimento de ponta a ponta e sem desperdício. Luiz Borba, por exemplo, gosta de colocar as cascas de alimentos e fazer um caldo, que pode ser a base de uma sopa ou até o molho para um assado ou sobremesa. 

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