Publicado em 21/07/2011, às 21h00 por Redação Pais&Filhos
Até onde competir é uma brincadeira saudável para seu filho?
Por Nivia de Souza, filha de Tânia e Renato
Todas as pessoas, em algum momento desta vida, passam por momentos de competições. Ouvimos até que já se nasce um vencedor por ter se dado bem na corrida dos espermatozóides, na hora da fecundação. Pois bem, competir é um verbo que os humanos – e também os demais seres vivos – conjugam o tempo todo, mesmo sem saber.
Porém, em algumas situações a competitividade fica em maior evidência. Campeonatos esportivos, concursos de beleza, moda e artes. Enfim, existe uma enorme quantidade de oportunidades de entrarmos para o mundo das vitórias e derrotas. E as crianças não ficam longe deste cenário. Pelo contrário, elas entram cada vez mais cedo neste jogo. Ou seria brincadeira?
Do ponto de vista psíquico e físico, é saudável que as crianças participem de situações competitivas. “Nestes momentos, as emoções reprimidas de amor e ódio encontram uma expressão mais plena, em direção mais equilibrada e aceita socialmente”, explica a psicóloga Bruna Puga de Souza, filha de Marilene e Wagner.
As competições acarretam consequências boas para a vida dos pequenos. Segundo Bruna, o impulso em direção a competição e a rivalidade provêm de diversas fontes de interação, sexuais, agressivas, criativas e de potência. “Em certo grau é um traço de caráter normal e útil”, diz a psicóloga.
Competição e rivalidade em demasia, assim como tudo na vida, também podem fazer mal. A psicóloga afirma que as pessoas precisam sempre que lhes seja assegurado uma garantia de que elas não são medíocres e vazias, ou seja, dignas de serem amadas. E com as crianças isso não segue de maneira diferente. Ela fala que, embora as situações competitivas sejam fontes consideráveis realizações, um desenvolvimento exagerado do impulso de competir pode levar a um intenso sofrimento mental e constante desentendimentos nas relações humanas.
Pais são pais, na vitória e na derrota
Como dissemos anteriormente, a criança também sente a necessidade de ser amada e isso tem que ser demonstrado com atitudes e palavras. Frustrações são normais e devem ser respeitadas e apontadas como algo que nos trás crescimento. Segundo Bruna, em casos de derrotas, é preciso mostrar às crianças que elas não serão menos amadas por isso e que não é possível ganhar e ser bom em todas as coisas.
Respeitar as limitações de seu filho também é importante. “Não se pode impor algo que eles não desejam fazer”, diz Bruna. Quando uma criança não está gostando do clima competitivo, ela passa por sofrimento mental e físico. “Ela demonstra insatisfações, constrangimento, tristeza, dores físicas, medo e outras coisas”, afirma.
Independente do resultado da competição, os pais devem ter a mesma atitude. “A criança não deve ser cobrada”, alerta a psicóloga. “Eles devem dizer palavras de amor, carinho, compreensão e incentivo”, completa.
Portanto, apesar de serem processos naturais, ao longo das competições é preciso ter cuidado e atenção. E lembrar que os filhos são outros indivíduos, separados dos pais. Eles têm características próprias assim como desejos e percepções.
Consultoria: Bruna Puga de Souza, filha de Marilene e Wagner, é psicóloga. www.psicohelp.psc.br
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