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Crescendo juntos

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Publicado em 26/06/2013, às 11h30 - Atualizado em 16/06/2015, às 13h04 por Redação Pais&Filhos


Na casa da Clara Maciel tem dois bebês: o Pedro, de 1 ano e dois meses, e a Estrela, uma labradora de 4 meses. “Minha intenção sempre foi que o Pedro tivesse um cachorro que crescesse junto com ele”, explica a mãe. Clara está certa. A companhia de animais durante a infância só tem a acrescentar na vida de todo mundo. Estudos comprovam que crianças que têm um animal em casa são menos ansiosas e mais estimuladas a interações sociais.

“É importantíssimo para a criança porque ela aprende como é a vida: que você nasce pequeninho, depois cresce e morre. Além de ensinar a ter responsabilidades, porque ela aprende a cuidar”, diz o veterinário José Manuel Mourino, filho de José Luiz e Laura.

De acordo com o pediatra Victor Nudelman, pai de Mariana, Gabriel e Bruno, até um tempo atrás, para as famílias que tinham um histórico alérgico, os especialistas não costumavam recomendar animais em casa. “Hoje, é o contrário, pois com eles os bebês podem ganhar tolerância”, afirma.

Se as alergias, de longe, deixaram de ser um problema e motivo de preocupação, estimular o contato das nossas crianças com os bichos está sob o nosso poder de escolha.

E, ainda bem, muita gente tem acolhido gatos, cachorros, peixes, papagaios, calopsitas em suas casas. Assim, laços de amizade estão sendo reforçados diariamente. “Sei que a nossa gata precisa se acostumar com a presença do Guilherme e, também, perceber que ele faz parte da casa agora”, conta Karolina Martins, mãe de Guilherme, de 2 meses.

É importante lembrar que, pelo menos até a criança começar a dar os primeiros passos, o contato entre seu filho e o bicho deve ser supervisionado. “O mais importante é preparar o animal para esse convívio e conhecer bem seu temperamento”, explica Ana Lúcia Senatore, mãe da Mariana, veterinária do laboratório Bayer.

As interações vão começar pouco a pouco, com o tempo mesmo. E isso vai se dar de forma natural. Então, devagarzinho, você vai estabelecer os limites desse relação. O pet também deve estar sempre limpinho para que possa se aproximar do bebê.

Na casa, Karolina tem seguido estes conselhos e os resultados estão sendo bons: “Eu procuro deixar a gata cheirá-lo, pra ir reconhecendo”, conta. Já Pedro brinca com Estrela quando está no colo da mãe ou do pai. A labradora tem um lugar especial para ela na casa da família Maciel.

Os preferidos

Em geral, os cachorros são a maioria e costumam adotar um comportamento parecido com o da pessoa que tem contato mais íntimo com ele. Se esse exemplo é você, ele vai tratar as crianças com carinho e atenção, como você trata.

Os pássaros e peixes encantam as crianças por suas cores e formas. O convívio com eles traz benefícios em relação à criação do senso de responsabilidade. Procure deixar o aquário em um local em que a criança não tenha acesso fácil. Assim, acidentes serão evitados. O filho caçula de Cintia de Souza, Henrique, certa vez, deu pedaços de bolacha de chocolate para o peixinho, que acabou morrendo.

A saúde dos animais é um ponto muito importante, mas Ana Lúcia acalma os pais: “Se o animal estiver saudável, com acompanhamento veterinário constante, vacinação, vermifugação e controle de parasitas externos em dia, o contato será seguro”.

Os cuidados

É importante sempre orientar as crianças para não pisarem na urina ou nas fezes do animal. Caso aconteça de o seu filho tocar nos excrementos do cão ou gato, repreenda-o e, em seguida, lave bem as mãos dele. Depois, informe seu pediatra, que irá indicar as próximas atitudes a serem tomadas, como um vermífugo.

Colocar as mãos na boca do animal não é nada grave. É só lavá-las. Já as lambidas são uma forma que o animal encontra para demonstrar carinho. Se seu bebê for muito pequeno é bom que se evite. Mas, se seu filho receber algumas lambidinhas ao chegar da escola, não se preocupe.Conviver com um animal é bom para a saúde e para o desenvolvimento das crianças. E para o bem de todos e a felicidade geral da nação, visite regularmente seu pediatra e o veterinário.

Consultoria

JOSÉ MANUEL MOURINO é médico veterinário; Victor Nudelman é pediatra do Hospital Albert Einstein, Tel.: (11) 2151-1233, einstein.br;ANA lÚCIA SENATORE é médica veterinária do laboratório Bayer, bayerpet.com.br


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