Família

Eu também tenho filhos

Imagem Eu também tenho filhos

Publicado em 22/06/2011, às 14h52 por Redação Pais&Filhos


Além de passar mais tempo com as crianças, os homens enfrentam preconceito nas empresas por assumirem a paternidade

Tradução e adaptação por Marianna Perri, filha de Rita e José

As novas famílias já estão ficando para trás e um novo estilo de estrutura familiar vem ganhando cada vez mais espaço em todo o mundo. E, em meio a toda essa mudança, os homens não poderiam ficar para trás.

O site TimeHealthland publicou uma pesquisa que afirma que os pais de famílias intactas (ou seja: casais que ainda estão juntos e moram com os filhos) passam mais tempo com os filhos do que os antigos pais.

Estes homens comprometidos com a paternidade tendem a ser mais saudáveis e educados, além de ter melhor condição social, o que pode ser apontado como um reflexo das atuais famílias.

Apesar disso, o mesmo estudo aponta que a diferença de tempo que os pais que moram com os filhos e pais que não vivem com os pequenos é cada vez maior. A Pesquisa Nacional de Desenvolvimento Familiar descobriu que mais de um quarto dos homens com filho abaixo dos 19 anos vivem separados de seus filhos.

Toda essa situação com os homens é um reflexo direto do crescimento de educação e da melhor situação econômica das mulheres. Quando elas têm mais sucesso profissional e trazem mais dinheiro para casa, os maridos passam a ficar mais em casa e gastar mais tempo com os filhos.

A pesquisa aponta que de 1985 a 2000, o tempo que os pais casados passavam com os filhos mais do que dobrou: os homens gastam, em média, 6,5 horas por semana com os cuidados com as crianças. Mesmo assim, a diferença de tempo que as mulheres gastam com as crianças é grande: elas gastam 13 horas semanais com os cuidados dos filhos, em média.

De onde vem o tempo?

Este aumento de tempo que os pais gastam com os filhos fez com que eles se preocupassem mais com o equilíbrio entre o trabalho e a família. Em 2008, 60% dos homens apresentaram conflito entre o tempo gasto entre os dois, contra 50% das mulheres.

Isso se deve a uma nova dificuldade que os homens devem enfrentar: ao contrário das mulheres, as empresas esperam que eles se tornem ainda mais dedicados à carreira depois de se tornarem pais, e acabam não reconhecendo os profissionais homens também como pais.

Por já garantir um lugar de destaque no mercado de trabalho, ou comandar um negócio próprio, os homens que ganham mais e têm mais estudo passam mais tempo com os filhos do que aqueles de classe média, que trabalham por mais horas e não têm flexibilidade de horário nos empregos.

E você, já sofreu preconceito no ambiente de trabalho por assumir a paternidade? Conte para nós.


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