Publicado em 10/04/2022, às 10h56 por Redação Pais&Filhos
Engenheiros e cientistas de uma empresa voltada para robótica desenvolveram um exoesqueleto projetado para crianças que têm paralisia cerebral ou lesões na medula espinhal, permitindo com que elas consigam se locomover e tenham maior independência.
A empresa se chama Trexo Robotics e é sediada em Mississauga, no Canadá. Ela foi a primeira plataforma robótica vestível do mundo. A homenagem que fizeram para a criação é “armadura do homem de ferro para crianças especiais” nas mídias do Canadá.
Segundo informações da campanha, o exoesqueleto auxilia na saúde da criança no geral, garantindo mais autonomia, afinal, não é saudável ficar longos períodos em cadeiras de roda. E claro, a autoestima também é trabalhada no processo.
Todo o equipamento tem a base de pernas robóticas integradas em um adaptador de marcha, que permite na locomoção ideal é flexível. O ‘exoesqueleto’ também conta com um programa que roda em aparelhos como Ipads e tablets, onde os pais da criança controlam a velocidade e o ângulo de direção dos passos dos filhos, dando uma maior segurança.
Outros acessórios também foram criados para controlar a tensão dos joelhos, a contratura e alongamento das pernas. “A deficiência do seu filho jamais deve definir do que ele é capaz. O exoesqueleto coloca seu filho confortavelmente em posição vertical e andando para que ele possa manter todo o corpo ativo! Além disso, a capacidade de ajuste do Trexo Plus o torna uma ferramenta versátil para ajudar a maioria das crianças com deficiência a caminhar sobre o solo” disse a empresa canadense no site oficial.
Ao ter o enfoque no público infantil, a empresa conseguiu criar um dispositivo capaz de realizar todas as necessidades de locomoção das crianças. Isso inclui espasticidade, contraturas e fraqueza e também, a fase de crescimento.
Mesmo o uso do exoesqueleto sendo uma tecnologia nova na Pediatria, as pesquisas dizem que o uso dessas pernas robóticas melhora a saúde corporal e psíquica das crianças. O outro ponto positivo é que a empresa dá a chance das crianças realizarem atividades físicas sem muito esforço.
O fundador da Trexo Robotics, Mnmeet Maggu, construiu o dispositivo para o sobrinho, Praneit, que tem paralisia cerebral. “O que percebemos é que não estamos construindo um robô, o que estamos construindo é uma mágica que só é experimentada quando você vê seu filho dando os primeiros passos, depois os primeiros cem passos, e depois os primeiros mil passos”, disse ele.
Muitos pais que os filhos possuem alguma condição que necessite do exoesqueleto, já estão atrás da empresa, e aqueles que já adquiriram as pernas robóticas, só tem elogios. “O Trexo está nos dando esperança porque, como pai ou mãe, você ouve todas essas coisas que seu filho nunca fará. A Trexo mudou isso. Agora é possível”, disse Caro, o pai de Luz, de 2 anos.
Crianças com as seguintes condições médicas podem usar as pernas robóticas:
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