Publicado em 12/08/2023, às 18h09 - Atualizado às 18h09 por Marina Teodoro, Editora de digital | Filha de Ana Paula e Gilberto
Uma verdadeira virada de chave. Foi mais ou menos isso que Henrique Fogaça, de 49 anos, sentiu com a chegada dos filhos, Olívia, de 16 anos, João, de 15 anos, e Maria Letícia, de 7 anos. “Ser pai foi algo natural, não cheguei a sonhar com isso, mas sou muito feliz com a paternidade”, conta ele. A vida de chef, empresário e músico ganhou outro sentido após a paternidade. “Sou outra pessoa. Com os filhos, temos outro olhar, um amor diferente, com mais responsabilidade. Amadureci muito”.
Olívia, a primeira filha de Fogaça, nasceu com uma síndrome rara e desconhecida e, desde então, ele se empenha para buscar informações sobre tratamentos alternativos e tem sido um grande aliado na causa. “Temos uma comunicação silenciosa, porém sempre sei o que ela está sentindo. A condição dela é rara, os médicos não chegaram a um diagnóstico conclusivo sobre a síndrome que ela tem, mas pra mim se tornou uma inspiração”, conta em entrevista exclusiva à Pais&Filhos. Ao longo de suas respostas, o chef, que ganhou fama de “durão” após se tornar conhecido nacionalmente por seu trabalho como jurado do programa “MasterChef” desde 2014, mostra seu lado paizão e prova que tem o coração gigante quando o assunto é o amor pelos filhos:
Fogaça: Ser pai foi algo natural, não cheguei a sonhar com isso, mas sou muito feliz com a paternidade. Sou outra pessoa depois que fui pai. Com os filhos, temos outro olhar, um amor diferente, com mais responsabilidade. Amadureci muito. Amo os meus filhos e cada um deles tem uma característica que me completa dia após dia, pois é um ser humano que depende de você, então é importante conseguir passar valores, educação e princípios.
F: Temos uma comunicação silenciosa, porém sempre sei o que ela está sentindo. A condição dela é rara, os médicos não chegaram a um diagnóstico conclusivo sobre a síndrome que ela tem, mas pra mim se tornou uma inspiração.
Cheguei a ouvir de alguns médicos que minha filha não iria sobreviver. Foi devastador para mim. No entanto, eu tinha convicção que iríamos lutar e vencer juntos. Faço questão de mostrar a Olívia, porque tem muitas pessoas que acontece a mesma situação em casa, porém não enxergam uma saída e vivem em uma cama à base de remédios. Minha filha me ensinou muito a valorizar as pequenas coisas, como o afeto, o abraço e o sorriso.
F: Estou à frente do projeto e muitas famílias me procuram para entender sobre o assunto, porque o uso medicinal do Canabidiol ainda é um tabu no Brasil. Já nos Estados Unidos e na Europa o tema é mais abordado. Nesse sentido, já estamos com uma ação para entrar com pedido de cultivo no instituto, pois precisamos relatar o motivo para a plantação do CDB, porque existem algumas regras que precisam ser seguidas. Sendo assim, estamos em processo de criação do instituto, que tem como principal objetivo ajudar outras famílias com o acesso ao tratamento à base de Canabidiol e desmistificar o uso medicinal da planta.
Olivia tem outra qualidade de vida, e quero poder contribuir para que outras famílias possam oferecer aos seus entes queridos essa qualidade de vida. Eu costumo dizer que sou um instrumento da Olivia, ela me inspira a poder seguir em frente e ajudar outras pessoas.
F: Eu sou um cara movido por desafios, gosto de estar sempre em movimento, então me organizo para conseguir conciliar tudo e, claro, minha família, meus filhos, são minha prioridade. Mas para conseguir dar conta de tudo, eu conto com o suporte de uma equipe que me ajuda no restaurante, na empresa, no marketing… são muitas pessoas trabalhando juntos em busca do melhor resultado.
Com os meus filhos, eu tenho guarda compartilhada, então nos vemos com certa frequência, agora nas férias mesmo, costumamos fazer coisas juntas, brincar, cozinhar. Como cada um está em uma idade [Maria, 7 anos; João, 15; e Olivia, 16], os momentos são bem diversificados, um gosta de cozinhar, o outro está na adolescência, então tentamos algo mais da idade dele… a Olivia adora ficar na piscina, passear… sempre tiro um momento para eles, isso para mim é fundamental.
F: É sempre difícil pausar um projeto, ainda mais o MasterChef que se tornou uma família pra mim. Mas foi uma pausa necessária e muito bem alinhada com a emissora e a direção, e sou grato por isso. Tinha outros projetos que queria retomar, precisava ficar mais tempo com a minha família, meus filhos, e foi um tempo muito precioso. Foi uma pausa curta, mas que me deu muita energia para voltar. Já estamos gravando as novas temporadas e tem sido muito bacana receber todo o carinho de todos com essa volta ao programa.
F: Adoro viajar, estar com eles em qualquer lugar pra mim é sempre uma alegria. Cozinhamos juntos, nadamos, passeamos…
F: Sempre, não. Mas às vezes sim, e é sempre um momento especial, que nos reunimos todos. Os meus filhos estão em idades diferente, então hoje em dia, quem mais gosta de ir para cozinha comigo é a Maria Leticia. Gostamos de fazer massa juntos.
F: Amo fazer comida caseira para a família, me traz lembranças boas. Os pratos vêm da época dos meus pais, uma comida gostosa, simples, farta em um lugar aconchegante que consegue servir bem toda a família.
F: Meu início na gastronomia se deu de maneira instintiva, quando vim para São Paulo, em 1996, cursar graduação e comecei a cozinhar por necessidade mesmo, nesse sentido pedia receita para minha avó, ela que foi a inspiração para seguir na gastronomia. Comecei a me interessar cada dia mais pela cozinha e não parei mais.
F: É uma relação de muito amor e carinho! Meu pai, João Gilberto, é uma pessoa maravilhosa. Somos parecidos, os dois hiperativos. Com ele, aprendi a honestidade e a trabalhar desde muito novo. Ele sempre foi amoroso e gostava de brincadeiras, mas sabia cobrar na hora certa. E é isso que tento passar para os meus filhos, valores, principalmente, ser ético e ter responsabilidade, mas também saber ser leve quando precisa.
F: A responsabilidade com afeto. Com João, Olivia e Maria Letícia adquiri um outro olhar para a vida, um amor diferente, que me fez amadurecer muito. Eu faço tudo que está ao meu alcance e ainda além do meu alcance para vê-los bem. Tenho minha família, os meus valores e poder passar tudo aos meus filhos é uma obrigação. O lado bom da vida é disseminar o amor, e os filhos trazem isso muito forte.
F: Minha família é o bem mais precioso que eu tenho. Sou divorciado, os meus filhos ficam lá e aqui em casa. Eu e minha ex-esposa conseguimos lidar bem e somos responsáveis pelo crescimento das crianças. Mesmo minha agenda sendo bastante atarefada, sempre sei para onde vou e que sempre será pelos meus filhos e para a minha esposa, Carine, eles e toda a minha família são tudo pra mim.
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