Publicado em 25/04/2024, às 10h42 por Vitória Souza, Estagiária | Filha de Amailton e Vania
Em post nas redes sociais, Fernando recorda da experiência vivida cinco anos atrás, a sua saída do país para os Estados Unidos que segundo o mesmo, foi motivada pelo cenário político daquele período. "Cinco anos atrás estava mudando do Brasil para Los Angeles fugindo de ameaça de morte (desprezada por muitos), com medo da política brasileira e em busca dos meus sonhos”.
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Na época em que o cineasta deixou o Brasil, ele contou que o seu maior medo era o transporte de seus animais e explicou como foi a experiência com a viagem: “Todo mundo falava: 'Confia'. Eu não confiava em ninguém das companhias aéreas e do aeroporto. Minha amiga e treinadora de cachorros veio junto nos apoiar”.
Ainda sobre a passagem dos cachorros pelo aeroporto, Fernando comentou sobre o momento da decolagem: “O avião começou a taxiar [deslizar na pista] e eu berrei com todas as minhas forças. 'O avião voltou (sério) para não partir com nossos cachorros desacompanhados”, explicou o irmão de Luciano.
Em depoimento para a revista Piauí, Fernando Grostein faz um desabafo sobre como é ser gay no Brasil e aproveitou para contar as dificuldades que passou desde os 10 anos de idade por conta de sua orientação sexual. O cineasta revela que a primeira agressão física aconteceu quando ele tinha 14 anos. “Durante uma festa em uma boate, homens me seguraram à força e penetraram meu ânus com o dedo. Desde então, passei a anular o meu modo de ser: empostava a voz, para fazê-la mais grossa, e me reprimia na hora de caminhar, para parecer mais masculino. Nas festas, evitava dançar, para não associarem meus modos com o que rejeitavam. Passei até a reproduzir falas machistas e homofóbicas, a fim de esconder minha verdadeira identidade.”
Nesta semana, 22 de abril, um incidente envolvendo a morte de um cachorro aconteceu em um voo nacional. João Fantazzini Júnior, tutor de Joca, expressou sua dor, destacando que o aspecto mais angustiante da situação foi o sofrimento enfrentado por seu companheiro de quatro patas.
Joca estava programado para embarcar em um voo com destino a Sinop, Mato Grosso, mas acabou sendo desviado para Fortaleza, Ceará, devido a um erro operacional da companhia aérea. Apesar de um atestado veterinário garantir que Joca poderia suportar uma viagem de até duas horas e meia, o erro resultou em quase oito horas de confinamento na aeronave.
O tutor acusa a Gol de não prover os cuidados necessários durante esse período. "Eu sempre vi as mensagens das pessoas sobre os cachorros morrerem nesta situação, mas eu nunca esperava isso, acho que o que mais me dói é saber que ele sofreu lá dentro, porque não é justo ele ter morrido desse jeito", contou João à TV Globo.
A Gol Linhas Aéreas manifestou-se sobre o ocorrido através de uma nota oficial expressando surpresa pela morte do animal e solidariedade ao tutor. Afirmaram que houve um esforço da equipe em Fortaleza para cuidar de Joca e enviaram atualizações ao tutor durante o processo. No entanto, o falecimento ocorreu após o pouso em Guarulhos.
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