Família

“Joguei até vomitar”: menino é castigado pelo pai e fica mais de 17 horas no celular

O garoto passou mal - Reprodução/ Daily Mail/ Douyin
Reprodução/ Daily Mail/ Douyin

Publicado em 17/03/2023, às 14h13 - Atualizado às 14h16 por Redação Pais&Filhos


Uma família da província de Guangdong, na China está passando por uma situação tanto quanto difícil dentro de casa. Um garoto de 11 anos ficou por uma hora jogando no celular. No entanto, quando o pai viu a cena, ao invés de tirar o celular, obrigou o menino a jogar jogos no aparelho por horas. Ele tirou o filho da cama para receber o castigo e o caso foi divulgado pelo jornal Daily Mail.

O que chamou atenção foi que o garoto estava muito cansado e as fotos que foram feitas do garoto, mostrava ele de pijama, tentando continuar jogando. O garoto fez uma carta sobre a situação, segundo o jornal britânico: “Meu pai descobriu (que ele estava no celular). Então meu pai me puniu. Joguei até vomitar. Bem, eu fui acordado várias vezes. Vai ser o dia todo de qualquer maneira. Da 1h às 18h. Só jogue por 17 horas”.

O garoto passou mal (Foto: Reprodução/ Daily Mail/ Douyin)

O pai, identificado como Huang, só deixou o garoto parar de jogar no momento em que eles fizeram um acordo limitando o tempo de jogos online. O pai do garoto compartilhou a situação no aplicativo chamado Douyin, uma versão da China do TikTok. em que não indica fazer com os filhos, mas que não havia outra saída na situação dele.

Qual o tempo de uso recomendado?

Segundo a especialista, Luciana Emi Sasaki Assae, o tempo de uso dos aparelhos eletrônicos variam conforme a idade das crianças e deve ser restrito para menores de 2 anos. Essas informações se confirmam com a Sociedade Brasileira de Pediatria, apontando que partir dos três anos até os cinco, no máximo uma hora por dia, e até os 12, o tempo é de até duas horas.

Crianças mexendo em aparelhos eletrônicos como celulares e tablets
As crianças ganham aparelhos eletrônicos cada vez mais cedo (Foto: Reprodução/ Pexels)

Proteger de quê?

Na internet, crianças estão expostas a colegas mal-intencionados, a pedófilos e a gente metida com pornografia infantil. Motivos sérios para os pais orientarem seus filhos. Tudo isso é crime digital.

Cyberbullying – É o nome que se dá ao bullying quando acontece na internet. As agressões e provocações que antes aconteciam comumente nas escolas hoje ganham um fôlego novo nas mídias sociais – onde a garotada fica meio encorajada pela distância física. E como aprontam uns com os outros!

Child Grooming: é se tornar amigo ou próximo de uma criança, a fim de torná-la menos inibida e suscetível a ceder ao abuso ou à exploração sexual. Às vezes, isso é feito mentindo a idade, como se o abusador fosse criança também.

Sexting: (sex + texting) é a divulgação de conteúdos eróticos ou sensuais por meios eletrônicos – telefones celulares, webcams etc. Houve recentemente uma onda de adolescentes fazendo isso. Pode provocar uma tempestade na vida dos envolvidos, e há relatos de suicídio de meninas expostas por ex-namorados.

Pedofilia: é um desvio no desenvolvimento da sexualidade, caracterizado pela opção sexual por crianças e adolescentes, de forma compulsiva e obsessiva. Vira um crime se envolve a efetiva satisfação sexual, mesmo sem violência física. Na internet, a aproximação é feita por mensagens instantâneas, chats, blogs, fotologs e redes de relacionamento e pode acabar como:

Abuso online: uso de linguagem sexual, nudez ou masturbação diante de webcams; veiculação de fotos eróticas ou pornográficas;

Pornografia infantojuvenil online: apresentar, produzir, vender, fornecer, divulgar ou publicar, por meio da internet, fotografias ou imagens com cenas de sexo explícito envolvendo criança ou adolescente.

Aliciamento online: usando webcams e ferramentas de bate-papo, entre outros recursos, o adulto ou adolescente mais velho convence a criança – por meio da sedução ou de chantagem – a produzir e distribuir fotos ou filmes eróticos de si mesma.

Para Andrea Ramal, consultora em Educação, Doutora em Educação pela PUC-Rio e autora do livro Educação na Cibercultura, os pais precisam estar conectados e participar ativamente do mundo digital para conseguir monitorar a atuação dos próprios filhos nas redes sociais. “Eles precisam se informar cada vez mais sobre as novas tecnologias e aprender a usar os dispositivos e mídias que os filhos dominam. Só assim, vão conseguir saber o que está acontecendo e agir de forma preventiva sempre que uma possível ameaça for detectada”.

Mas tudo deve ser feito com consciência, não vale entrar com uma postura de somente vigiar e controlar. É preciso construir um diálogo em família sobre o uso da internet, para que a criança ganhe autonomia e aprenda aos poucos o que pode ou não fazer nas redes.

“A melhor estratégia é sempre garantir oportunidades de relacionamento olho no olho com os filhos. Isso significa estabelecer alguns inegociáveis, como refeições em família, sem presença de telas. Outro momento valiosíssimo, geralmente desperdiçado na correria do dia a dia, é o trajeto de casa para a escola e o retorno no final da aula. Mesmo que os filhos reclamem, essas são oportunidades de ouro para estreitar vínculo, conseguir que os filhos se abram e identificar quando algo não está indo bem”, explicam Roberta e Taís Bento, mãe e filha, especialistas em educação e neurociência cognitiva, fundadoras do SOS Educação, colunistas e embaixadoras da Pais&Filhos.

Vacinação de mãe para filho

Confira o evento de parceria entre a Pais&Filhos e a GSK sobre a importância das vacinas para a proteção e saúde da família toda:


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