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Pesquisadores do Rio de Janeiro descobrem paciente infectada com a covid-19 por 5 meses

A pesquisa está sendo feita na UFRJ - iStock
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Publicado em 01/09/2020, às 14h09 - Atualizado às 14h10 por Helena Leite, filha de Luciana e Paulo


Um descoberta feita pelos pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) serve de alerta para a comunidade médica. O resultado de uma pesquisa feita por cientistas da universidade mostraram que o novo coronavírus pode se manter ativo no organismo de uma pessoa infectada por um longo período de tempo. Além disso, eles identificaram que, ao contrário do que se imaginava, o vírus pode ser transmitido mesmo após a segunda semana de infecção.

A pesquisa está sendo feita na UFRJ (Foto: iStock)

Na pesquisa, os cientistas apontaram um caso que surpreendeu a todos da equipe. Nele, a paciente se manteve com o resultado positivo do teste RT-PCR, que detecta a presença do Sars-Cov-2 no organismo, durante 5 meses. Esse resultado, segundo o que a chefe do Departamento de Doenças Infeccionas da Faculdade de Medicina da UFRJ e coordenadora do Centro de Triagem e Diagnóstico da Covid-19 na universidade, Teresinha Marta Castineiras, disse ao G1,derrubou a tese de que o novo coronavírus perde a capacidade de transmissão após a segunda semana do contágio.

Ela disse que o grupo está acompanhando alguns pacientes e que mais de 70% deles permanecia com resultado positivo durante duas semanas após a infecção. “Essa crença (de que o vírus não é mais transmitido após a 2° semana de infecção) vem do fato de ter sido tão difícil nos experimentos divulgados internacionalmente reproduzir essa replicação in vitro, mas não é o que a gente está encontrando aqui nos experimentos no nosso grupo. Uma parte do nosso estudo mostrou que sim, que o vírus tem capacidade de se replicar [enquanto está presente no organismo, indiferente do período de contágio]”, explicou.

Na UFRJ, porém, os pesquisadores foram capazes de reproduzir, em laboratório, a capacidade de multiplicação  do vírus em qualquer período da infecção. “Foi possível reproduzir isso in vitro, em passagem sucessiva de células, não só dessa paciente, que é um exemplo do nosso estudo. Nós temos outros indivíduos que estão sendo acompanhados com as mesmas características”, disse a doutora.

Teresinha ressaltou que ainda há muitas dúvidas sobre a infecção e proliferação do novo coronavírus. Entre elas, os pesquisadores estão tentando descobrir onde o vírus fica no organismo dos pacientes que continuam testando positivo para a doença mesmo depois de tanto tempo da infecção.


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