Publicado em 06/04/2022, às 16h15 por Cecilia Malavolta, filha de Iêda e Afonso
Na última terça-feira, 05 de abril, Bárbara Evans contou que descobriu um nó verdadeiro de cordão durante o parto da primeira filha, Ayla. A menina, fruto do relacionamento da modelo com Gustavo Theodoro , veio ao mundo no último dia 3 de abril.
“Descobrimos na hora do parto, e graças a Deus estamos ótimas. Nó verdadeiro de cordão. Ocorre quando o cordão [umbilical] dá um nó em si mesmo. Esse tipo de problema é raro, mas gera muita preocupação. Dependendo do quão apertado o nó está, ele pode até mesmo interromper a troca de nutrientes entre a mãe e o bebê”.
O nó verdadeiro de cordão é uma condição muito rara e que atinge somente 2% dos partos ao redor do mundo todo. Ao longo da gestação, o cordão umbilical pode dar voltas e formar nós ao redor de si, mas não são motivos de preocupação. Já os verdadeiros podem acarretar em asfixia perinatal e aumentam as chances de morte intrauterina.
“Nós de cordão umbilical são formados a partir da rotação do cordão sobre seu próprio eixo. Acredita-se que aconteça no início da gestação, durante o primeiro trimestre, e pode ocorrer também durante o trabalho de parto. São as famosas cambalhotas que o bebê dá!”, explica Cinthia Calsinski, mãe de Matheus, Bianca e Carolina, enfermeira obstetra, consultora de amamentação e colunista da Pais&Filhos.
De acordo com Cinthia, os nós verdadeiros de cordão raramente são identificados em ultrassons e costumam ser descobertos durante o momento do parto, como foi o caso de Bárbara Evans. “O nó verdadeiro costuma ser passível de deslizamento na extensão do cordão, mostrando que não há compressão de vasos sanguíneos. Isso acontece devido a “geleia de Wharton”, que tem a função de proteger o cordão e evitar a compressão para que não haja prejuízo do fluxo para o bebê”.
“Não é comum que o nó cause diminuição do fluxo sanguíneo para o bebê na gestação ou durante o trabalho de parto”, explica a especialista – por isso que os casos de nós verdadeiros que podem realmente prejudicar a saúde do bebê são tão raros. “Nós muito justos ou múltiplos aumentam 4 a 10 vezes a chance de óbito fetal”. Mas, como todo cuidado é importante, Cinthia orienta que fazer o acompanhamento da gravidez é fundamental. “A melhor conduta é assistência pré-natal de qualidade, ausculta da frequência cardíaca fetal intraparto e lembrar que circular de cordão assim como nó verdadeiro de cordão umbilical não são indicações de cesárea”.
A asfixia perinatal é uma das principais causas de morte em recém-nascidos no mundo. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, a doença pode acometer entre 1 e 6 bebês a cada mil nascidos vivos em países desenvolvidos. Atualmente, estima-se que, no Brasil, nascem de 15 a 20 mil bebês por ano, ou seja, aproximadamente 2 bebês por hora com asfixia perinatal, que é a falta de oxigenação em momentos próximos ao parto. A doença é uma das principais causas de morte (23% da mortalidade) e de lesão cerebral permanente em recém-nascidos no Brasil e no mundo.
O problema acontece pela falta de oxigenação logo após o nascimento e nos primeiros minutos de vida do bebê. Ela pode acontecer por diversos fatores, mas, principalmente, pelo descolamento da placenta, rompimento do útero, nó verdadeiro de cordão, entre outras causas. Entenda mais sobre os principais riscos da asfixia perinatal e a importância de ter acompanhamento profissional no parto.
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