Publicado em 02/05/2017, às 15h22 - Atualizado em 03/05/2017, às 08h16 por Jéssica Anjos, filha de Adriana e Marcelo
As varizes tendem a aumentar durante a gravidez. Além das alterações hormonais, que elevam a retenção de líquidos, o crescimento do bebê leva a uma maior pressão nos vasos da pelve, o que acaba provocando um aumento dos calibres dos vasos na região genital, nas coxas e nas pernas. “O problema não é só estético, uma das queixas comuns nos consultórios é a sensação de peso e cansaço constante, se acentuando ao longo do dia e piorando com longos períodos de inatividade”, comenta Marcelo Monteiro, diretor clínico da Clínica Inovas (Barra da Tijuca, RJ), pai de Pedro e Antonio. Em casos mais avançados, podem acontecer modificações na coloração e qualidade da pele, e levar à formação de feridas, chamadas de úlceras venosas.
O médico afirma que principal culpada é a famosa genética. “As pacientes precisam entender que se trata de uma doença crônica, que se repete e não tem cura. Mas pode ser mantida sob controle”, explica. Durante a gestação o quadro pode piorar, ainda mais quando a paciente tem uma gravidez após a outra, dando pouco tempo para o organismo retornar ao estado inicial.
“Agora imagine se essas veias já apresentam uma tendência genética à dilatação, estão submetidas à intensa ação hormonal e ainda tem que armazenar um grande volume de líquido. Está formado o cenário ideal para a formação de varizes”, comenta o especialista. A boa notícia é que todos os tipos de vasos têm como ser tratados. Já a forma de tratamento vai depender do tipo de varizes que você tem.
Os microvasos respondem bem ao tratamento por escleroterapia, no qual uma substância é injetada no interior deste vaso levando ao seu fechamento e absorção pelo organismo. “Quando esse resultado não acontece, avaliamos se esses vasinhos não estão sendo alimentados por uma veia nutridora mais profunda e de maior calibre, nesse caso o uso do laser transdérmico NdYag 1064 é capaz de tratar vasos de 3mm até 5mm de profundidade”, exemplifica Marcelo.
Se forem mais profundos e complexos, a solução é uma cirurgia com um laser a nível hospitalar e o procedimento é feito sob anestesia local. “A fibra ótica capaz de transmitir o raio laser é introduzida na safena através de uma punção guiada por ultrassom, sendo possível sua cauterização sem a necessidade de cortes na região da virilha, o que permite uma recuperação mais rápida”, detalha Marcelo.
O tratamento não deve ser realizado durante a gestação, porque algumas complicações, como hiperpigmentação, podem acontecer com mais frequência por causa dos estímulos hormonais do período gestacional. “Nessa fase, o organismo materno retém mais líquido, esse volume fica armazenado no sistema venosos, que fica naturalmente mais “cheio”, isso pode induzir a um tratamento desnecessário de veias que estejam transitoriamente sobrecarregadas”, explica o especialista. Segundo o médico, o ideal é esperar até 3 meses após o parto. “Período no qual a mulher elimina esse excesso de volume retido”.
Vale lembrar que é uma doença crônica e não tem cura, por isso é necessário programar visitas regulares ao angiologista quando começarem a aparecer novos vasinhos. Para diminuir a velocidade desse aparecimento você precisa adotar hábitos mais saudáveis. “Atividade física regular e alimentação saudável com menos sódio, açúcares e gorduras, que levam a uma menor retenção de volume, são essenciais. Essas medidas geralmente ajudam a controlar o peso e contribuem para um melhor funcionamento do sistema venoso”, completa o médico.
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