Publicado em 04/07/2011, às 21h00 por Redação Pais&Filhos
Se o babador é a principal peça do guarda-roupa do seu bebê, fique tranquila. Quem disse que só você pode ser babão?
Por Suzanne Schlosberg / Tradução e adaptação de Nivia de Souza, neta de Dirce, Nelson, Climene e José
Todo mundo concorda: bebês são lindos, perfumados e gostosos – com seus pezinhos gordinhos, dedos minúsculos e pele macia. Porém, coisas menos mágicas e até um pouco nojentas também acontecem com bastante frequência, como as regurgitações (as populares golfadas). Embora seja natural ficar um pouco preocupado, Maria Fernanda D’Amico, mãe de Isabella, Giovanna e Mirella, pediatra do Hospital Samaritano, assegura que, na maioria das vezes, regurgitar é normal e as crianças não perdem calorias ou nutrientes.
Se seu bebê regurgita logo após as mamadas ou até duas horas depois, e isso não o deixa irritado nem está repercutindo no seu crescimento, provavelmente ele tem o chamado Refluxo Gastroesofágico Fisiológico. “Isso acontece porque uma série de estruturas anatômicas e funcionais da criança ainda não está completamente amadurecida”, explica a pediatra.
Os bebês precisam se alimentar bem para crescer e, enquanto mamam, costumam engolir ar. O estômago fica muito cheio, podendo fazer a criança regurgitar.
Muitos bebês com refluxo ganham peso em um nível saudável e não se incomodam com as frequentes regurgitações. Isso pode ser constatado nas consultas com o pediatra. Em geral, o problema desaparece quando a criança completa 1 ano, época em que os músculos do fundo do esôfago se tornam mais fortes.
Para minimizar o problema, posicione seu bebê em um ângulo de, aproximadamente, 30 graus enquanto mama e, depois, mantenha-o o ereto por pelo menos 20 minutos. Aumente o número de mamadas diárias e diminua a quantidade de leite em cada uma delas. Também evite colocar o bebê de bruços enquanto dorme.
Quando não é normal
Cerca de 2% a 5% dos bebês, principalmente prematuros – que demoram um pouco mais para ter suas estruturas do corpo amadurecidas – têm refluxos que causam incômodos, como dor e choro, dificuldade para dormir e mamar, crises de engasgo e tosses. Nesses casos, o pediatra pode fazer o diagnóstico de Doença do Refluxo Gastroesofágico.
Essa doença é diferente do refluxo comum e muitas vezes o alimento não sai de volta, o que é chamado Refluxo Gastroesofágico Oculto, cujos sintomas são perda de fôlego com lábios roxos, tosse rouca crônica, entre outros.
Nesses dois casos, além das medidas posturais e de alimentação, o pediatra pode indicar o uso de medicamentos para aliviar a dor e para reduzir os episódios de refluxos.
A boa notícia é que os sintomas diminuem naturalmente e, perto de seu primeiro aniversário, você vai poder jogar fora os babadores manchados.
Para minimizar o problema
– Invista em babadores extras
– Posicione seu bebê em um ângulo de, aproximadamente, 30 graus enquanto mama
– Depois, mantenha-o ereto por pelo menos 20 minutos, mesmo no colo ou no carrinho
– Coloque um objeto triangular debaixo da parte de cima do colchão (mas não use travesseiro no berço)
– Aumente o número de mamadas diárias e diminua a quantidade de leite em cada uma delas
– Evite colocar o bebê de bruços
Consultoria: Maria Fernanda D’Amico, mãe de Isabella, Giovanna e Mirella, é pediatra do Hospital Samaritano. www.samaritano.org.br
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