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Tive minhas filhas longe de casa

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Publicado em 07/12/2011, às 08h00 - Atualizado em 10/07/2021, às 15h44 por Redação Pais&Filhos


Quando engravidei apareceram várias dúvidas, principalmente quando descobri que esperava gêmeos. Mas algumas coisas pareciam certas, como preparar com calma o quartinho e todo o enxoval das minhas filhas. Tudo estaria pronto para recebê-las em nossa casa no Rio de Janeiro. Mas não foi bem assim.
Com 27 semanas de gestação fui para a casa dos meus pais em Itanhandu, no interior de Minas, para as festas de fim de ano e casamento do meu irmão. Depois, voltaria para o Rio e ainda teria algum tempo até o nascimento das minhas princesas. Mas uma infecção urinária, o uso prolongado de anticoncepcional e a gravidez gemelar provocaram leves contrações, sendo necessário repouso absoluto. Assim não pude voltar para casa.

Precisei de muita ajuda do meu marido e da minha mãe para terminar os preparativos do enxoval, e também de força para me convencer de que nem tudo sai como planejamos. Meu pai, que é médico, também foi fundamental para me tranquilizar. Consegui segurar a gestação até quase 34 semanas, quando Maria Clara nasceu com 1,5 Kg e Helena com 2,0 Kg.

Helena apresentou insuficiência respiratória após o parto e precisou de cuidados especiais. Como a Santa Casa da cidade não possui UTI Neonatal, foi necessário ser transferida para São Lourenço, município vizinho a 30 km. Não me esqueço da emoção de entrar na UTI, uma semana depois do parto – não fui liberada pela minha médica antes disso –, segurar Helena no colo e colocá-la no peito, para mamar pela primeira vez. Chorei e ri ao mesmo tempo como nunca tinha feito antes. O pai ficou junto dela o tempo todo, até que meu bebê, 12 dias depois, pudesse voltar para perto de mim. Eu ainda estava internada com a Maria Clara, que ficou no hospital apenas para ganhar peso. No total, ficamos internadas 21 dias.

(Foto: Freepik)

Apesar de ter saído bem diferente do planejado, tudo foi emocionante. Meu marido e eu nascemos nessa Santa Casa, que também leva o nome de meu avô: “Dr. Rubens Nilo” – médico por muitos anos na cidade. Lá, fomos tratados com muito carinho por todos e a nossa família pôde participar de perto.

Quando recebemos alta, optei por ficar mais um pouco na casa dos meus pais, onde tínhamos um batalhão de gente para ajudar. Meu marido ficou junto no primeiro mês e, depois, voltava nos fins de semana. Nesse período, minha mãe foi para o Rio para preparar tudo para nossa chegada. Quando acabou o período da licença-maternidade, voltei. Que emoção! Depois de sete meses longe de casa, ao ver o quartinho arrumado e as meninas lá, cada uma em seu bercinho, não me contive, eram só lágrimas de alegria. Não foi fácil, mas vencemos, estávamos bem e em casa!

Por Caroline Nilo é jornalista e mãe da gêmeas Helena e Maria Clara.


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