Publicado em 05/08/2014, às 17h19 - Atualizado em 24/06/2015, às 14h51 por Redação Pais&Filhos
A tarde do segundo dia de Feira Literária Internacional de Paraty – Flip contou com a presença dos escritores de livros infantis Socorro Acioli e Luis Dill, na Ciranda dos Autores, falando sobre “A Arte de Escrever”.
Cada um apresentou sua visão sobre o assunto. Para Socorro, o importante é encontrar o equilíbrio entre técnica e inspiração. Ela disse que em seu processo de escrita ela é bem técnica, pois gosta de planejar os assuntos que serão abordados em seu livro e criar detalhadamente a dos personagens, em alguns casos até faz o mapa astral deles.
Ela conta que todo esse cuidado faz com que ela fique mais tranquila no momento de escrever o livro, pois todas as etapas já foram criadas anteriormente. E ela sabe que o público infantil é exigente, então faz esse plano com muito gosto.
No entanto, ela também tem muita emoção em suas criações. No livro “Ela tem olhos de céu”, ela conta a história de Sebastiana, uma menina que toda vez que chora, faz com que chova. Segundo Socorro, essa história foi inspirada nas lendas do nordeste que sua vó lhe contava.
O livro é cheio de lirismo e magia e ganhou o Prêmio Jabuti, na categoria infantil em 2013.
Uma ideia em tudo
Ao contrário de Socorro Acioli, Luis Dill que não faz nenhum planejamento para escrever seus livros. Nesse momento, a escritora quase caiu para trás da cadeira. Para ele, todo momento pode ser útil para se ter uma ideia. Sendo assim, ele prefere deixar as coisas acontecem naturalmente.
“Quando faço planejamento acabo travando, pois acho que tem alguma coisa errada com o que estou fazendo”.
Para Dill escrever livros é uma diversão, mas também é um trabalho. Por isso quando ele precisa escrever ele simplesmente se foca e procura imaginar hipóteses para diferentes assuntos. É assim que se dá o processo de criação de seus livros.
Um dos principais livros de Dill é “Enquanto você não chega”. A história fala de um menino que espera pelo irmão que ainda não nasceu e encontra um jeito diferente de apresentar a família ao novo integrante.
A parte engraçada é que Dill é o filho caçula de sua família e precisou se colocar no lugar de um irmão mais velho para escrever o livro
Escolha dos nomes
Quem nunca se perguntou de onde um escritor tira ideias para os nomes de seus personagens? Essa foi uma das perguntas do bate-papo.
Socorro diz que em alguns casos o nome vem do nada, mas ela também relaciona características de personagens ao modo de ser de alguma pessoa que ela conhece na vida real, e ai acaba dando o nome da pessoa ao personagem.
Para antagonistas, ela já usou nomes de pessoas que ela estava com raiva para “se vingar”. Como gosta de se aprofundar na essência de seus personagens, ela também consulta alguns sites com significados de nomes para saber mais. Surpreendemente, Dill também usa essa técnica.
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