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China promete flexibilizar a política do filho único

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Publicado em 18/11/2013, às 18h16 - Atualizado em 19/06/2015, às 16h59 por Redação Pais&Filhos


O Partido Comunista chinês divulgou que no futuro as famílias do país poderão ter dois filhos se um dos pais for filho único. O controle de natalidade do país será mais flexível para “promover o crescimento equilibrado da população chinesa em longo prazo.” A notícia foi divulgada pela agência de notícias estatal Xinhua no dia 15 de novembro.

A decisão foi tomada durante a reunião do Comitê Central do Partido Comunista chinês, que discutiu reformas econômicas e políticas, a primeira sob o comando do presidente Xi Jinping, que tomou possa em março de 2013. Além disso, foram anunciadas outras reformas, como o fim de campos de trabalhos forçados.

Até agora todos os chineses que tivessem mais de um filho deveriam pagar uma multa, com alguma flexibilidade nas regiões rurais, onde os casais poderiam ter mais de um filho caso o primogênito fosse menina.

A China tem a intenção de aumentar a taxa de fertilidade no país, que está entre 1,5 e 1,6 por família para 1,8 por família, para manter o crescimento saudável do país. O Comitê considera que para manter o nível de crescimento econômico e desenvolvimento social, a China precisa ter uma população de 1,5 bilhão em 2030.

Os líderes também consideram a diferença de gênero. Em 2012 havia 118 homens para cada 100 mulheres, o que dificulta casamentos. A intenção é reduzir essa média nas próximas duas décadas entre 103 e 107 homens para cem mulheres.

A política do filho único

Essa foi a maneira que o governo chinês encontrou para controlar o crescimento populacional que era muito rápido na década de 70. Apesar de ser aplicada em todo o país, havia alguma flexibilidade para as minorias étnicas e nas zonas rurais. E no caso dos dois pais serem filhos únicos também teriam permissão para ter um segundo filho.

Alguns grupos em defesa dos direitos humanos afirmam que a política do filho único levou muitas mulheres a realizarem abortos ilegais, o que o governo chinês nega. Além disso, a preferência por meninos também teria contribuído, sendo que os pais optam por abortar dependendo do gênero do filho, o que causou um desequilíbrio na população.

Outro problema que a política gerou foi para os idosos. Os filhos únicos cuidam os pais que também eram filhos únicos, gerando um conflito porque quando a criança já pode trabalhar tem que cuidar dos pais também. E depois de décadas de crescimento, a população em idade de trabalho começou a encolher. Até 2050 mais de um quarto da população do país terá mais de 65 anos.


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