Publicado em 02/10/2013, às 11h17 - Atualizado em 17/06/2015, às 09h07 por Redação Pais&Filhos
A Alice (minha bebê de seis meses e meio) é um acontecimento desde que eu descobri que ela estava no meu ventre. Em um belo dia, ia fazer o retoque da minha escova progressiva quando senti fortes dores na barriga, do tipo de ficar sem ar e não conseguir nem andar de tanta dor. Correram comigo para o hospital e fiz um monte de exames. O médico pensou que fosse apêndice e quando tinha de fazer a ressonância para diagnosticar melhor, pediu um Beta HCG só para ter certeza de que não estava grávida. E aí, bingo, estava de 4 semanas, sem saber.
A gestação ocorreu super bem, ela nasceu em 07/03/2013 (embora queria que fosse no dia 8 – aniversário da Hebe Camargo e dia internacional da mulher), mas não agüentei, estava muito inchada e com dores de final de gestação.
Tudo ocorreu bem nos dois primeiros dias até que tive de voltar para o Hospital (Santa Catarina – ótimo) para verificar uma forte dor na cesárea. Resumindo, fiquei internada por mai 15 dias. Tive edema de parede, que segundo a médica é uma rejeição da própria cesárea que causa inflamação aguda. Não chorava muito pela dor, mas por ficar longe do meu primeiro filho, uma vez que a bebê ficou comigo no quarto.
Enfim, superado o drama e levando a vida nas conformidades, estou na fase de alimentação extra de leite materno. A Alice no começo não aceitou nada, nem mesmo a papinha. Hoje ela come a sopinha (que eu mesma preparo) na hora do almoço e janta. Toma água com muita insistência minha e não aceita nada de fruta e ou sucos. Já tentei até água de coco e leite artificial, mas ela não gosta e chora.
Tirando essa dificuldade, ela mama em mim toda hora e me usa como seu avatar – hoje meu maior desafio é tirar esse vício dela. Fico “presa” em seu corpo a maior parte do dia, enquanto o meu filho de 4 anos esta na escola. Tem dias que tenho vontade de bater a cabeça na parede de tanto estresse e falta de privacidade, pois ela não aceita ninguém, nem mesmo o pai e quando me vê longe fica fazendo sons e mexendo os bracinhos para que eu a pegue.
Sei que tudo isso é uma fase, já passei por isso com o meu primeiro filho, mas agora tenho dois! E o mais velho, coitado, fica de escanteio… Me sinto culpada e até fracassada, às vezes. Mas, para levantar o meu próprio astral, já que sou minha psicóloga, digo pra mim que há no mundo muitas mulheres que gostariam de ter filhos e não podem, ou pior, há àquelas que tiveram e por algum motivo perderam seus bebês e filhos… Assim, consigo agradecer a Deus por ter duas maravilhas em casa e levar adiante em meio ao caos que, em determinados momentos, minha vida está.
Penso que tudo isso se dá pelo fator de ter de cuidar dos filhos, da casa (sozinha) com tudo o que compete ao lar – lavar roupa, passar, limpar a casa, cuidar dos filhos, do marido e dos palpites alheios – e não sobra tempo algum para que eu possa me cuidar…
Enfim… Amo ser mãe e penso em daqui uns anos (2 ou 3) chamar mais um ou os gêmeos que tanto sonho, já que sou gêmea idêntica.
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