Publicado em 30/10/2015, às 08h21 por Redação Pais&Filhos
Marília Borges tem 23 anos, mora em Brasília, é enfermeira e mãe de um menino de poucos meses. Essa semana, ela levou seu filho a um pediatra e estava esperando ser atendida pelo médico quando seu filho sentiu fome. Marília começou a amamentar seu filho, mas foi interrompida pelo médico:
“Entrei no consultório do pediatra amamentando, antes do bom dia ele falou:
_ Por que esse menino ta mamando?
_ Porque ele estava resmungando de fome.
_ Quando foi a última hora que ele mamou?
_ Há uns 30min.
_ Por isso não gosto de criança de outros médicos, chega aqui cheios de mania!”.
“Não fizemos a consulta”, escreveu Marília em seu perfil no Facebook.
A enfermeira falou em seu post, que já tem mais de 6 mil curtidas e mil compartilhamentos, que sabe da importância e dos benefícios do aleitamento materno exclusivo em livre demanda. “A postura do médico me constrangeu, me machucou e ainda que de leve, me senti insegura como se eu estivesse fazendo algo de errado…”, escreveu Marília.
Ela ainda afirmou que não vai mudar sua forma de amamentar seu filho em livre demanda, principalmente porque recebe apoio de muitas pessoas para isso. A postura do médico incomodou muitas seguidoras de Marília, que sugeriram que ela nunca mais voltasse naquele consultório. “eu sei que o comportamento desse médico pode impedir outras mães de amamentar, de seguir o seu instinto tão intimamente construindo com seu bebê, e é por isso que eu estou publicando esse relato”, disse Marília.
Ela ainda agradeceu o apoio de amigos, familiares e outros profissionais quando o tema á amamentação. “Para que a mulher consiga amamentar ela precisa de APOIO da sociedade inteira, pra que ela esteja tão forte e tão segura que não se deixe abalar por um médico assim”, finaliza Marília.
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