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Outubro Rosa conscientiza sobre a importância da detecção precoce do câncer de mama

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Publicado em 03/10/2019, às 14h04 - Atualizado em 08/10/2019, às 14h16 por Redação Pais&Filhos


A campanha Outubro Rosa promovida pelo Ministério da Saúde, em parceria com o Instituto Nacional de Câncer (INCA) tem como objetivo orientar a sociedade sobre o câncer de mama, promovendo a conscientização sobre a importância da detecção precoce da doença.

De acordo com o oncologista Leandro Ramos, da Oncomed-BH, a doença não tem uma única causa. “Seu desenvolvimento deve ser compreendido em função de uma série de fatores de risco, sendo a idade o mais importante para o câncer de mama entre as mulheres. A incidência da doença cresce progressivamente com o envelhecimento, sendo que a ocorrência desse tipo de câncer pode ser externa ou interna ao organismo, interagindo de várias formas, o que aumenta a probabilidade de transformações malignas nas células normais”, explica o médico.
Ramos elenca outros fatores que podem contribuir para o desenvolvimento da doença:

– História familiar positiva

– História pessoal de câncer de mama

– História menstrual: pela maior exposição aos hormônios femininos, mulheres que tiveram sua primeira menstruação antes dos 12 anos e ou entraram na menopausa após os 55 anos, têm um risco aumentado de desenvolver câncer de mama

– História reprodutiva: mulheres que não tiveram filhos ou tiveram o primeiro filho após os 30 anos, e ainda as que não amamentaram, também compreendem o grupo de maior risco

– Uso de reposição hormonal (principalmente com estrogênio e progesterona associados)

– Obesidade

– Ingestão regular (mesmo que moderada) de álcool

– Presença de mutação genética (incluindo BRCA1, BRCA2, entre outros): embora apenas de 5% a 10% de todos os cânceres de mama sejam causados por estas mutações, sabe-se que a mulher que as possui tem risco muito aumentado de desenvolver tal neoplasia.

Tratamento e cura

As chances de cura dependem do tipo de tumor, da idade, das condições de saúde do paciente e do estágio em que o câncer for detectado. Por isso o diagnóstico precoce é tão importante para o controle da doença. “A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda que todas as mulheres façam a mamografia anualmente, a partir dos 40 anos.

Cerca de 95% dos pacientes em bom estado de saúde, que descobrem o câncer de mama em fase inicial e seguem o tratamento recomendado, se livram da doença após cinco anos”, afirma o oncologista.

Não é possível parar de envelhecer, mudar o histórico familiar ou interferir na idade da primeira menstruação da mulher, porém, é factível seguir importantes recomendações para a prevenção primária. “Evitar a obesidade, através de dieta equilibrada e da prática regular de exercícios físicos, além de não ingerir bebidas alcoólicas, são algumas das recomendações importantes na prevenção do câncer de mama”, diz Ramos. O autoexame também é uma forma de prevenção, porém, não elimina a necessidade da consulta de rotina, destaca o oncologista.

Autoexame: como fazer?

De acordo com as orientações do Instituto Brasileiro de Controle de Câncer (IBCC), o autoexame deve ser realizado uma vez a cada mês, na semana seguinte ao término da menstruação. Existem duas formas de fazer o autoexame, são elas:

No chuveiro ou deitada:

Coloque a mão direita atrás da cabeça. Deslize os dedos indicador, médio e anelar da mão esquerda suavemente em movimentos circulares por toda a mama direita. Repita o movimento utilizando a mão direta para examinar a mama esquerda.

Diante do espelho:

– Levante os braços, colocando as mãos na cabeça. Observe se ocorre alguma mudança no contorno das mamas ou no bico

– Repita a observação, colocando as mãos na cintura e apertando-a. Observe se há qualquer alteração

– Finalmente, esprema o mamilo delicadamente e observe se sai qualquer secreção. A observação de alterações cutâneas ou no bico do seio, de nódulos ou espessamentos e de secreções mamárias não significa necessariamente a existência de câncer.

O que procurar?

• Caroços (nódulos)

• Abaulamentos ou retrações da pele e do complexo aureolo-mamilar (bico do seio)

• Secreções mamilares existentes

*Com informações do site do Instituto Brasileiro de Controle de Câncer (IBCC)

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