Nesta terça-feira, 24 de janeiro, por meio das redes sociais, o cantor Carlinhos Brown, saiu em defesa do amigo, o também cantor Seu Jorge, sobre a decisão do nome do filho.
O bebê que nasceu neste final deste semana, fruto do relacionamento entre Jorge com a terapeuta Karina Barbieri, iria se chamar ‘Samba’ mas o cartório não permitiu o registro do nome.

Na publicação feita por Carlinhos no Instagram, está ele ao lado do amigo em uma foto antiga, na legenda ele escreveu: “Vários de nós já levamos sobrenomes de nobres famílias, em uma forma de nos identificar como “pertences” da escravidão. A palavra “Samba”, antes de existir como estilo para o Brasil de história recente, já perdura entre famílias Wolof e Baye Fall, naturais do Senegal. É uma etnia Griô, uma etnia de sabedoria. Provavelmente, possam ter ligação com o povo Bantu. Grandes homens foram batizados como “Samba”. El Hadji Samba Diabaré, compositor considerado patrimônio pela UNESCO, e o super baterista senegalês Mokthar Samba são exemplos disso. Então Samba é um nome lindo também para se dar para pessoas, sobretudo oriundas da África. O samba deixa explícito a miscigenação brasileira, mas sua origem está óbvia. Viva os dois Sambas: O meu sobrinho e o samba de se cantar!”
Entenda o caso
O bebê nasceu em São Paulo, na Maternidade São Luiz Star. Na segunda-feira, 23 de janeiro, o casal esteve no 28º Cartório do Jardim Paulista, em São Paulo, para tentar registrar o bebê com o nome escolhido por eles; ao chegarem lá, receberam a notícia de que não poderiam colocar ‘Samba’.
Para solucionar o problema, os advogados do cantor foram chamados para fazer, de maneiras legais, com que o desejo dos pais de nomear o menino de ‘Samba’ fosse realizado.

Ainda não se sabe se foi possível colocar tal nome no bebê. Entenda o motivo de existirem nomes que não são aceitos no Brasil!