Uma mãe de 21 anos de idade denunciou um hospital após um acidente durante um parto, em que a pálpebra do filho recém nascido acabou sendo cortada. O caso aconteceu no Hospital Inácia Pinto, localizado no munícipio Feira de Santana, na Bahia.
A vítima, Grazielle Vitória dos Santos, fez um relato na redes sociais sobre uma experiência traumática que teve durante o parto. Ele foi induzido no dia 2 de setembro de 2022 e durou até a manhã do dia 3. Grazielle também contou para o portal Acorda Cidade sobre o ocorrido, e que além do corte que o filho sofreu, ela escutou comentários preconceituosos vindos dos funcionários do local por ter pré-eclâmpsia. No relato, a mãe de 21 anos de idade contou que o parto começou a ser induzido na tarde do dia 2, e que chegou a pedir por uma cesárea, mas os profissionais disseram não por ser o primeiro filho dela e que “a dor normal de um parto era assim”. Ela continuou o relato: “Eu já estava perdendo líquido, sangue. Eu estava com muita dor mesmo, aí eu pedi para elas fazerem a cesárea e a chefe da área hospitalar falou: ‘Imagine se todo mundo que pedisse cesárea a gente desse’, e disse que eu teria que aguentar”.
Em seguida, ela contou que outra chefe disse que ela não teria como ter o filho por parto normal, e teria que ser feita uma cesariana: “Eu estava muito debilitada, quando eu descobri que o meu filho tinha tido um corte. Eu vi costurando, fazendo sutura, mas neste momento eu estava tão debilitada que eu não conseguia nem reagir, eu não tinha forças para reagir e para falar nada. O meu filho sofreu um corte na pálpebra durante o parto, próximo ao olhinho, por muito pouco ele não ficou cego”. Depois que o menino recém nascido tirou os pontos, ela continuou com os cuidados.
Também para o Acorda Cidade, a diretoria do Hospital também se pronunciou. Francisco Mota, diretor geral da unidade, contou que “é inverídica a informação de que a paciente deu queixa no hospital e pediu cópia de prontuário”. Em seguida disse que “todos os casos de pedido de cópia de prontuário passam pela diretoria médica e pela diretoria geral. Assim como não chegou nenhuma queixa na Ouvidoria. Portanto, se não existe uma queixa formal, não temos como responder diretamente à paciente”.
