Três irmãs foram resgatadas na fronteira entre os Estados Unidos e o México. Na última quarta-feira, dia 11 de janeiro, o Instituto Nacional de Imigração do México, afirmou em um comunicado oficial que as crianças são de El Salvador e foram encontradas sozinhas quando a garota, de 9 anos, carregava no colo a irmã mais nova, de 1 ano, ao lado da irmã do meio, de 6 anos.
As crianças foram vistas pelos agentes da imigração na travessia do Rio Grande, que é um dos últimos passos que os estrangeiros costumam enfrentar para chegar nos Estados Unidos. Segundo informações do instituto de imigração,após serem resgatadas as irmãs ficaram sob os cuidados do Sistema de Sistema de Desenvolvimento Integral da Família (DIF) do México.
Irmãos de 2 e 6 anos atravessam sozinhos fronteira americana apenas com bilhete escrito nas roupas
O aumento constante de imigrantes atravessando a fronteira para os Estados Unidos de maneira ilegal tem batido recordes, no ano de 2022 a Patrulha de Fronteiras dos Estados Unidos revelou por meio de dados no dia 19 de setembro de 2022, que nos últimos 11 meses cerca de 2 milhões de pessoas foram presas tentando atravessar a fronteira para o país de modo ilegal. Entre os milhares de imigrantes buscando por melhores condições de vida, entre várias dessas pessoas estão crianças, como no caso que aconteceu com dois irmãos, de 2 e 6 anos, que foram encontrados sem responsáveis junto de um grupo de 18 imigrantes vindos da Guatemala.
O caso aconteceu na terça-feira, dia 20 de setembro, e as fotos dos meninos foram postadas pelas autoridades americanas. As crianças estavam sozinhas e ambas estavam com bilhetes escritos nas próprias roupas que usavam. Eles foram encontrados próximos de La Grulla, Texas.
Os nomes dos meninos não foram divulgados, as informações que estavam escritas nas camisetas dos meninos tinham o contato de um parente deles que residia nos Estados Unidos. Além deles, outras seis crianças também foram encontradas no grupo sem responsáveis legais.
“Muitas das crianças desacompanhadas encontradas pela Patrulha de Fronteira são muito jovens e incapazes de fornecer nomes ou números de telefone de membros da família. “Para localizar um parente mais próximo (da criança), os agentes devem se basear em informações escritas em artigos de vestuário ou anotações manuscritas encontradas em sua propriedade, adultos dentro do grupo e/ou no consulado de seu país de origem”, contou a Patrulha de Fronteira em comunicado para a imprensa.
As crianças que entram no país ilegalmente pela fronteira sul, diferente dos adultos não são deportadas imediatamente, elas passam por um processo onde ficam sob os cuidados do governo até que sejam liberadas para irem para casa de parentes dentro dos Estados Unidos, caso não tenha alguém que se responsabilize por elas dentro do país, são enviadas de volta para o lugar de origem.
De acordo com dados estatísticos da Patrulha de Fronteiras, o uso dessa política fez com que mais de 140 mil crianças desacompanhadas fossem enviadas à fronteira sul dos Estados Unidos.
