A participante do BBB 24, Fernanda Bande, abriu o coração para outros confinados sobre a situação vivida por ela com o filho, que sofreu bullying dos colegas na escola. Ela é integrante do grupo pipoca e contou que o menino é diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
“Meu filho é pouco verbal e ele fala ‘não sei’ para muitas coisas. As crianças perguntam um milhão de coisas e ficam rindo [da resposta]. Eles falaram isso na minha cara”, revelou durante a conversa.

Ela chegou a ser aconselhada por uma pessoa da família a ir até a escola para reclamar da situação que estava acontecendo com o menino, sem que houvesse qualquer intervenção dos funcionários da escola. “Eu não fui. Só estou falando agora. Fiquei mal”, disse ela.
Canal da Pais&Filhos no WhatsApp
Quer receber as principais notícias da Pais&Filhos diretamente no seu WhatsApp? É muito fácil: basta clicar AQUI para seguir o canal. Não esqueça de ativar as notificações para não perder nenhum conteúdo por lá, ok?
A participante foi confortada pelas pessoas que estavam ao redor, como Yasmin Brunet, Wanessa Camargo, Lucas Pizane e Lucas Henrique. “Eu trabalho com crianças autistas há algum tempo. O que a gente tem que aprender é que a inclusão, para acontecer de fato, tem que acontecer com todo mundo”, pontuou Lucas Henrique.
Brincadeira dentro do Espectro Autista
A brincadeira é algo essencial para todas as crianças, e isso também se aplica para as crianças autistas. Independente de qual seja a idade, gênero, cor ou se a criança é neurodivergente ou neurotípica, o ato de brincar não discrimina ninguém, e é algo fundamental para o desenvolvimento durante a infância.

A brincadeira é tão importante para todas as crianças, que virou um direito garantido por lei! Em 1959, a Declaração Universal dos Direitos da Criança, feita pela Organização das Nações Unidas (ONU) garantiu que a sociedade ao lado das autoridades públicas se esforcem para que toda criança tenha o exercício desse direito, e no Brasil, o direito da brincadeira é reforçado no artigo 227 da Constituição Federal e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.