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Início Gravidez

Estudos mostram como a poluição pode levar ao aumento de abortos espontâneos

Por Redação Pais&Filhos
06/12/2019
Em Gravidez
A poluição do ar pode afetar os bebês durante a gestação

A poluição do ar pode afetar os bebês durante a gestação reprodução/ Getty Images

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Recentemente, um estudo feito na China mostrou que que há uma correlação entre a poluição do ar e possíveis complicações na gravidez, como por exemplo, o aborto. Esta pesquisa foi publicada na revista Nature Sustainability e realizada por uma equipe de pesquisadores de universidades chinesas.

Assim como sabemos, o ar presente em cidades grandes como Pequim, onde foram realizados os estudos, não é um dos melhores devido a grande quantidade de poluentes emitidos por automóveis, por exemplo. Na verdade, existem diversos fatores pelos quais uma cidade extremamente populosa pode ter uma péssima qualidade do ar.

Todos os tipos de pessoas estão suscetíveis a sofrerem os danos que a poluição gera para o corpo. Mas o que este estudo mostra é que os poluentes, como dióxido de enxofre, ozônio e monóxido de carbono, acabam interferindo diretamente na gravidez, podendo levar uma mulher grávida à sofrer um aborto espontâneo no primeiro trimestre de gravidez.

Este aborto espontâneo é quando o feto morre ou para de crescer, enquanto ainda está no útero, e normalmente são detectados durante exames de rotina de ultrassom semanas depois. Segundo o estudo, “o aumento do risco não é linear, mas se torna mais grave quanto maior a concentração de poluentes”.

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Os dados ajudam a fortalecer esta teoria apresentada, já que os pesquisadores de quatro universidades e da Academia Chinesa de Ciências acompanharam a gravidez de mais de 250.000 mulheres em Pequim, de 2009 a 2017, entre elas 17.497 que sofreram abortos.

Conversamos com o Dr. Ciro Martinhago, médico geneticista, pós-graduado na Universidade de Oklahoma, para entender um pouco mais sobre o assunto. Assim como Pequim, outras cidades do mundo possuem altos níveis de poluição no ar. Em São Paulo, por exemplo, a própria natureza acabou se adaptando à poluição. “Sabemos que a ingestão do ar poluído diminui a fertilidade da paciente, aumenta a chance de aborto, principalmente por conta de estresse oxidativo. Esses poluentes são acumulativos e o organismo acaba não excretando, aumentando os riscos de abortamento e fertilidade”, explicou o Dr. Ciro.

Porém, o aborto espontâneo é a última consequência presente no contato constante com os poluentes do ar. “Pode gerar retardo de crescimento intrauterino do bebê, ter problemas de complicações obstétricas, placentas menores que suprem menos esse bebê, taquicardia transitória, enfim, inúmeros problemas que podem ser causados por conta dos poluentes que estão no ar e pela dependência desse poluentes”.

Cubatão é um exemplo real de como a poluição pode interferir na saúde de um bebê ainda em formação. O Dr. Ciro contou que houve inúmeros casos de bebês, nessa região, que nasceram com defeito de fechamento neural, ou seja, um defeito no fechamento da coluna do bebê.  Além disso, há também a propensão ao desenvolvimento do câncer de pulmão e testicular em bebês que estão dentro deste cenário.

A medicina genética é a especialização do Dr. Ciro. Ele explicou que, mesmo o ar sendo um fator externo, a medicina genética pode ajudar, pois há pessoas que têm maior tendência genética e doenças multifatoriais. “Se descobrir os marcadores genéticos que fazem com que as pessoas tenham maior predisposição, assim como existem marcadores de longevidade, a intenção é descobrir esses marcadores de que a pessoa tem maior predisposição ao aborto em contato com a poluição ou não”.

Faz sentido falar que a poluição do ar causa diversos problemas, uma vez que “pacientes que são fumantes e continuam fumando durante a gravidez aumentam os riscos de complicações obstétricas, não só em relação à perda e ao aborto em si, mas em relação à restrição de crescimento, de nascer prematuro, com problemas cardíacos e alguns estudos mostram que essas crianças tem tendência à dificuldades escolares”. Portanto, mesmo a mãe não sendo fumante, viver cotidianamente em um ambiente com altos índices de poluentes no ar, acaba tendo um efeito similar, já que o ar contaminado entra no corpo.

Mesmo com todos os  dados, não pode-se dizer que a poluição do ar é o único fator problema, mas sim, um adicional à pacientes que possuem uma placenta mais frágil, ou fragilidade maior à respirar, concluiu o Dr. Ciro.

“Tem muitos casais que não conseguiam engravidar em São Paulo e ao mudar para o interior tiveram sucesso. Nós sabemos que a poluição e o estresse não fazem bem ao ser humano e isso é acumulativo. É comprovado que pessoas que moram no interior vivem mais. O próprio cigarro em si prejudica muito as pessoas, inclusive em pequenas doses como o fumante passivo. O risco é similar. E isso vale para as gestantes que não fumam e que os maridos fumam, por exemplo”.

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