Se já é difícil para começar um empreendimento do zero com poucos recursos, imagine se você é um imigrante que está indo atrás de oportunidades para se refugiar e reerguer em outra nação? Foi o que aconteceu com a família Campos Pacheco. Eles são Venezuelanos e foram para o Chile para achar além de oportunidade, uma melhor qualidade de vida.
A família chegou no novo país e começaram a vender pães e doces em estações de metrô, mas o sonho era na verdade, abrir uma padaria e se consolidarem com o negócio criado por eles. “Fugimos do nosso país devido à complexa emergência humanitária que a Venezuela atravessa. Então começamos por aqui em Santiago do zero, mas com objetivos muito claros”, falou Jose Gregorio, membro da família.

Foram vários obstáculos ultrapassados, mas Jose e a esposa não desistiram fácil. Eles trouxeram a gastronomia da Venezuela e o conhecimento para fazer quitandas, quitutes e o Golfeado Venezuelano, que é um tipo de pão doce de Caracas. Eles começaram as vendas no metrô de Santiago e as pessoas gostaram tanto que a demanda de trabalho aumentou. Foram recebidos pedidos para festas e reuniões. Com a renda melhorando para família, Jose decidiu que abririam a padaria “Golfeado Manía”.

“Quando chegamos ao Chile, a realidade da vida se impôs sobre nós. Foi difícil, mas graças à nossa resiliência e à fidelidade dos nossos clientes, conquistados um a um no metrô de Santiago, conseguimos gerar renda e melhorar de vida”, falou o homem. Além da felicidade e realização, a padaria garantiu independência financeira para família e com a renda, foi possível auxiliar o filho com os estudos na escola.
Por fim, como a maioria dos imiagrantes, ele precisou se reinventar para conseguir melhores oportunidades e uma renda para casa., ele precisou se reinventar para garantir o sustento de sua casa. “Sonhos só podem ser realizados quando trabalhamos duro para concretizá-los”, finalizou o homem.