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Início Coluna

Dividir com os filhos a história de nossa ancestralidade traz afeto e proximidade

Por Toda Família Preta Importa
23/04/2021
Em Coluna
Ensinar sobre ancestralidade para as crianças é necessário para conhecerem a própria história

Ensinar sobre ancestralidade para as crianças é necessário para conhecerem a própria história Shutterstock

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**Texto por Isabel Cintra, escritora brasileira, mãe de Kristina e Caroline. Na literatura, traduz às crianças temas complexos como diversidade, tolerância, preconceito e representatividade. Publicou sete livros infantis no Brasil e também no exterior, onde ajuda a divulgar a língua portuguesa. Mora atualmente em Estocolmo, capital sueca

Ensinar sobre ancestralidade para as crianças é necessário para conhecerem a própria história (Foto: Shutterstock)

“Mamãe, eu queria ser marrom como você. Quando eu crescer eu vou ser?”. A frase me apanhou de sobressalto, e quem perguntou foi a Kristina – com K mesmo -, minha filha mais velha de oito anos, na época tinha seis. Antes de engravidar, nunca planejei que tipo de conversas eu teria com minhas crianças quando o assunto fosse os tons de pele da nossa família. Aliás, eu acho que a gente nunca imagina que um filho vai lhe fazer este tipo de questionamento, até chegar o dia.

Sou filha de pais negros retintos e lá em casa esse assunto passou longe. O fato é que percebi a carga de amor que este questionamento trazia, e este foi o ponto para entender o porquê dele. Ser mãe (pai) presente, acompanhar as madrugadas de febre, perder horas a fazer cafuné nos finos cabelinhos, mas também se importar em lhes transmitir os nossos valores pessoais à maneira que nos percebemos como indivíduos no mundo.

Criar filhos num país majoritariamente caucasiano, como a Suécia, sendo uma mãe negra, me faz querer e ter de encontrar meios de me sentir o mais próxima que posso das minhas raízes. Esse sentimento sempre me arrebatou como uma necessidade mesmo. Foi como se fosse um medo de se perder e não ser capaz de encontrar o caminho de casa novamente. E aí vale de tudo: manter a prosa em dia com meus irmãos, o aconchego de poder dizer “bênção, mãe” a cada vídeo chamada que faço para a avó que vive em Portugal, adquirir muitos livros em português e fazer com que elas sintam, em todos os “pedacinhos” dos quais sou feita, a sensação confortável de “estar em casa”.

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Aqui na Europa tem sido cada vez mais frequente a formação de famílias inter-raciais e é muito natural que, à medida que as crianças vão crescendo, também vão se dando conta da diferença existente entre a cor de pele dos integrantes da casa. Eu acredito que, para além da naturalidade de explicar que um filho pode parecer com a mãe, com o pai ou com nenhum dos dois, é nossa responsabilidade mostrar com clareza uma relação honesta que há entre o nosso ponto de partida como lugar social e o momento que se faz agora. Aqui em casa, com eles.

Mesmo sendo de uma geração onde os pais não conversavam muito com os filhos, eu me dedico numa entrega bastante transparente quando o assunto é compartilhar minhas origens e a grande batalha que é nascer e crescer negro no Brasil, o país de onde eu vim. É claro que toda essa conversa acontece numa linguagem adaptada para a idade delas e, ao final de tudo, é libertadora a descoberta de que minhas filhas se orgulham de toda história existente ao longo do meu trajeto, e por trás da minha ancestralidade.

Quando escolhi este caminho de fazer com que elas, desde pequenas, se sintam parte da minha essência enquanto mulher negra, não pensei muito sobre isso. Não procurei por livros ou textos que trouxessem luz sobre questionamentos, simplesmente comecei a agir. Mostrava fotos antigas minhas e da minha família, fazia receitas da minha infância, falava muito das diferenças entre meu tempo de criança e o delas. A pedido delas próprias, já contei e recontei tantas histórias da minha avó Maria Isabel, nascida em 1902.

Ser a única mãe negra que vai buscá-las na escola e, no caminho para casa, ouvir que adoram quando me vêm chegando, demonstra claramente orgulho. Isso me emociona muito. E principalmente por perceber que elas já veem a diversidade como um valor. Agora, embora seja nítido, é importante dizer: cada um de nós tem a sua voz e saberá o melhor jeito de encontrá-la. O assunto diversidade se faz presente desde a infância, estará em casa, na escola e na visão de mundo deles.

Nos abracemos neste desafio fazendo dele um lugar de conforto, algo a ser acolhido. Trazer a consciência de celebrar e reconhecer a nossa ancestralidade para nossos filhos é desenvolver recursos para um equilíbrio e um conhecimento maior sobre nós mesmos.

Tags: ancestralidadeantirracismocriação antirracistaracismorepresentatividade negra
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