
Uma avó e sua neta foram capturadas pelo grupo Hamas logo no dia em que a guerra se iniciou, em 7 de outubro. Desde então família buscava por notícias. Porém nesta quinta-feira, 19 de outubro, o exército de Israel anunciou que os corpos das duas foram encontrados.
A criança, Noya, tinha apenas 12 anos e gostava muito de Harry Potter. Uma foto publicada pela própria avó mostra o quando a menina era fã do filme. No primeiro dia de guerra, a idosa estava esperando a chegada da babá. Foi quando começaram os ataques terroristas, e os pais da menina não estavam em casa.

De acordo com informações da GloboNews, homens do grupo terrorista tentaram invadir a casa em que as duas estavam, porém não conseguiram chegar até o abrigo. Foi então que eles jogaram uma granada. Depois disso, notaram que começou um princípio de incêndio, então terminaram de jogar fogo na casa inteira. As duas foram queimadas vivas.
Outro caso: Família descobre morte de avó em Israel após terroristas publicarem vídeo do assassinato

Logo quando aconteceu o início do conflito entre Israel e Palestina, a jovem Adi Bayder ligou rapidamente para a avó para saber como ela estava. Felizmente ela atendeu ao telefone e disse que estava tudo bem. O que a família não esperava é que pouco tempo depois ela seria capturada e assassinada pelo grupo Hamas.
A idosa morava em Nir Oz, kibutz perto da Faixa de Gaza, e na primeira ligação, disse que estava bem e que não havia recebido nenhuma instrução sobre como agir naquele momento. A chamada durou poucos minutos, o suficiente para a família se certificar do estado dela. No entanto, a mulher estava perto do local onde o grupo Hamas iniciou a “Operação tempestade Al-Aqsa”, que já deixou muitos mortos.

Dias depois, a neta resolveu ligar novamente, porém desta vez a idosa não atendeu. Preocupada e já imaginando o que poderia ter acontecido, a confirmação da tragédia só veio após ela ver um vídeo publicado no perfil do Facebook da avó. Um dos militantes do Hamas filmou e publicou o assassinato dela. “O terrorista invadiu a casa dela, matou-a, pegou o seu celular, filmou o horror e publicou no Facebook dela. Foi assim que descobrimos”, escreveu a jovem em uma publicação.
“A minha avó era a melhor mulher que eu conhecia. Era o pilar da nossa família. Salvou todos nós. Tinha um grande coração e nunca fez mal a ninguém. Hoje de manhã, não recebi a mensagem ‘Meu querido amor, já se levantou?’, como acontecia sempre, um minuto depois das sete”, lamentou Adi.