Na terça-feira, 10 de outubro, a jovem carioca Bruna Valeanu, de 24 anos de idade, foi encontrada morta pelo Exército israelense. Ela estava desaparecida desde o sábado, 07, quando o festival de música eletrônica Universo Paralello Israel foi interrompido pelo início do conflito entre Israel e Palestina.
Florica, irmã de Bruna, contou que a mãe havia pedido que a jovem não fosse ao festival. “Minha mãe teve um pressentimento nesse dia, ela não sabia que a festa seria perto de Gaza. Minha mãe falou: ‘Bruna, não vai na festa’. Minha mãe teve esse pressentimento”, relatou ao G1.
Bruna, que estudava marketing na Universidade de Tel Aviv, estava na festa próxima à Faixa de Gaza, com amigos brasileiros e israelenses, dos quais se perdeu em meio ao tumulto diante os ataques. Ela vivia há 8 anos no país, onde também moram a mãe e uma irmã chamada Florica, que confirmou o falecimento da jovem ao G1.
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Nathalia, outra irmã de Bruna que mora no Rio de Janeiro, havia falado em entrevista ao RJTV, da TV Globo, sobre a procura pela jovem. “É muito angustiante. Tem mais de 48 horas que a gente não tem notícias da minha irmã. Eu estou um pouco aflita agora. Enfim, a gente vai perdendo um pouco as esperanças. Sendo muito sincera, a minha melhor esperança é que ela tenha sido sequestrada. Porque se não, eu acho que é isso, ela não sobreviveu”, lamentou.
Pela manhã, o Ministério das Relações Exteriores no Brasil, mais conhecido como Itamaraty, confirmou o falecimento de outro brasileiro que foi ao Universo Paralello Israel com a namorada, Rafaela Treistman, e um amigo, Rafael Zimerman, e também estava desaparecido. Ranani Nidejelski Glazer, de 24 anos de idade, vivia em Israel há sete anos e recentemente havia cumprido o tempo obrigatório de serviço militar no país, do qual tinha cidadania.
