Um dos mistérios mais duradouros da Segunda Guerra Mundial pode ter sido resolvido depois que uma investigação arquivada identificou um judeu como o principal suspeito que divulgou o esconderijo onde estava Anne Frank e sua família, segundo informações do News Austrália.
As descobertas, publicadas na íntegra no livro “The Betrayal of Anne Frank”, ajudaram as autoridades a concluir o caso. Um processamento de dados combinadas com uma nota anônima enviada ao pai de Anne, Otto, identificaram Arnold van den Bergh.

Van Den Bergh pode ter revelado o esconderijo dos Frank em Amsterdã aos nazistas em uma tentativa de salvar sua própria família, de acordo com o inquérito de seis anos liderado por Vince Pankoke, ex-agente do FBI.
Pankoke foi recrutado por um documentarista holandês em 2016 para liderar uma equipe para desvendar o “caso arquivado” que duas investigações policiais anteriores não conseguiram.
A história
Van den Bergh foi um membro fundador do Conselho Judaico, um órgão administrativo que os nazistas forçaram os judeus a estabelecer para organizar deportações da Holanda.
Os investigadores descobriram que ele inicialmente conseguiu isentar sua família do transporte. Mas isso foi revogado na época do ataque aos francos, o que colocou seus entes queridos em risco, já que eram judeus. Por esse motivo, o alemão teria revelado a localização da família para salvar seus próprios filhos.