O parque de diversões para cachorros, o Cachorródromo, tem a maior piscina coberta do mundo para os pets com 120 m² e diferentes níveis de profundidade, o espaço tem no total 2,5 mil m² e tem um parque de 40 m² de gramado, além disso, ele também tem um playground. Um dos animais que frequenta esse lugar, é o buldogue francês Romeu.
Ele tem 6 anos, 33 quilos e 63 centímetros e diferente dos outros de sua raça, sua atividade favorita é a natação. Ao menos duas vezes por semana, Romeu pega seu pato de borracha de estimação, o Patolino José e segue com seus tutores Paula e Vinícius para o parque que fica na zona norte de São Paulo.
Paula Stelmach Valerim, 36 anos, é médica e tutora do Romeu. “O fato de frequentar um local que ele gosta e fazer o que ele ama o deixou muito menos ansioso. Além disso, a maioria dos buldogues têm problema de displasia de quadril e o fortalecimento na piscina é muito importante.”, contou ela em uma entrevista para a Folha de S. Paulo.
Assim como Romeu, a golden Pandora adora frequentar as piscinas do Cachorródromo. Ela vai ao parque uma vez por semana desde que tinha apenas 4 meses. A tutora de Pandora, é a estudante de medicina de 25 anos Aline Nakayama. Ela conta que: “Gosto por ser um ambiente seguro para que ela possa interagir com outros cães tranquilamente já que os monitores já estão preparados para que não haja nenhuma briga.”, além disso, ela acredita que essa atividade é ótima para treinar o equilíbrio. “Porque ela gasta energia física e mental quando socializa com outros cachorros e, devido a isso, não causa nenhum problema comportamental de destruição em casa nem de atacar as pessoas.”, explica.
Ideia do parque de diversões
Karen Fujiwara, 32 anos, é a idealizadora por trás do projeto e de acordo como ela, a ideia do Cachorródromo começou a ser desenvolvida, quando ela ainda morava nos Estados Unidos e um vídeo da sua cadela samoieda Bella, viralizou no Facebook.
Desde esse episódio, ela realizou inúmeros cursos na área de treinamento para cães se intercalaram com a migração da carreira de engenheira química para a área de bem-estar animal. Em 2017, os rascunhos do projeto começaram a ser formados.
Em 2019, Karen e sua mãe Mirian Fujiwara, que é sócia no negócio, encontraram o terreno na Vila Guilherme, onde hoje é o lugar do parque de diversões. Além da piscina e do playground, o lugar conta com serviços como: day care, creche, petshop, banho e tosa, sorveteria, lojas para acessórios e petiscos para pets. Os tutores também podem usufruir da estrutura, que conta com uma praça de alimentação, cafetira, choperia e salas para eventos, como aniversários e lançamentos do universo pet, que por hora está desativado por conta da pandemia.
Além disso, os tutores também marcam encontros de raças aos fins de semana. Para que a consciência do bem-estar animal continue sendo uma das principais preocupações, é necessário que cada um faça sua parte. Logo na entrada, o tutor precisa mostrar a carteira de vacinação do animal e ela precisa estar em dia.
Os tutores também são os responsáveis por limpar o xixi e o cocô do cachorro, além disso, as crianças não podem utilizar os brinquedos destinados aos pets e só cachorros podem frequentar o espaço. Também na entrada, o tutor vai fazer o cadastro do pet e paga 20,00 reais, se ele quiser usar a piscina, deve pagar mais 30,00 reais. No valor da piscina já está incluído o valor da secagem do animal, que também é realizada pelo tutor ao utilizar os secadores disponíveis no local.
Há monitores que observam os pets o tempo inteiro para evitar brigas e confusões, atualmente o local segue todos os protocolos de segurança da Covid-19 e o uso de máscara é obrigatório. Eles também disponibilizam álcool em gel e é obrigatório agendar banho e tosa para evitar aglomeração. Os demais serviços seguem o horário de funcionamento que é de segunda a sexta-feira das 11h às 21h; sábado das 10h às 20h e domingo das 10h às 18h.
