Scheila Carvalho, de 47 anos, está aprendendo a lidar com a fase da pré-adolescência da filha, Giulia, de 10 anos. “Vou aprender na prática porque a Giullia tem um temperamento forte, um gênio forte. Busco ser amiga ao máximo, conversar. Com minha mãe, não tive esse diálogo, sabe? Era na base do ‘não pode, pronto e acabou’. Na minha época, digamos, era uma disciplina mais militar, rígida”, contou a dançarina e influencer em entrevista à Quem.
“Na época da adolescência, eu conversava mais com as minhas amigas do que com a minha mãe, porque não sentia a abertura. Tive muito carinho na minha educação, mas conversas de assuntos mais íntimos, não. É isso que procuro ter com a Giullia. Ela fará 11 anos em junho. Gosto de estar de olho, orientar”, relatou.
Ela explicou que quer passar bons hábitos para a menina e não incentivar o consumismo. “Quando ela era pequenininha, sempre que voltava de viagem trazia um presente para ela. Mãe de primeira viagem… Acabava fazendo isso para suprir a ausência. A maternidade vem sem manual. Teve uma vez em que cheguei em casa e ela já estendeu a mão, falando: ‘cadê meu presente?’. Foi a partir dali que mudei. Falei que eu traria presente quando desse. O mais importante era que eu tinha voltado e não o presente que traria a cada volta”, diz.
Scheila também disse que não dá presentes caros para a filha. “Não dou presente caro. A amiga ganhou um iPhone e ela: ‘ai, eu não tenho’. Vai continuar não tendo. Eu sou assim. Quando você estudar, trabalhar, juntar seu dinheiro, beleza. Tudo o que a gente ganha fácil, a gente não dá o devido valor”, explica.
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Casada com o cantor Tony Salles, ela conta o relacionamento não foi afetado negativamente pela pandemia. “Por esse lado, a pandemia foi maravilhosa. O Tony estava com uma agenda louca, a gente mal se via. Com a pandemia, ele ficou em casa, interagiu mais com a gente, com a Giulia, principalmente. Ela quase só o conhecia como artista e os laços familiares ficaram mais fortes. Nos aproximamos mais”.
