George Bush, conhecido também como “Bush pai”, ex-presidente dos Estados Unidos manteve um segredo durante toda a sua vida: durante dez anos, ele trocou cartas e ajudou financeiramente um Thimothy, menino filipino de 10 anos na época, contribuindo com os custos de alimentação e educação.
Timothy, no entanto, só descobriu a identidade de seu amigo e patrocinador aos 17 anos, depois de deixar o programa de caridade conduzido pela Compassion International, uma instituição humanitária e cristã que ajuda crianças que vivem na pobreza. Na época que começaram a trocar cartas, em 2002, o menino filipino tinha apenas 7 anos.
“Querido Timothy, quero ser seu novo amigo”, disse Bush em sua primeira carta trocada com Timothy, usando o pseudônimo de George Walker – uma combinação de seus primeiro e terceiro nomes. As cartas foram divulgadas pelo programa e depois publicadas em um jornal americano e no canal de televisão CNN. “Sou um homem velho, de 77 anos de idade, mas eu amo crianças; e, embora não tenhamos nos conhecido, eu já te amo. Moro no Texas. Vou te escrever de tempos em tempos. Boa sorte”, escreveu.
O ex-presidente também recebia cartas de Timothy. Em uma delas, ele dizia: “Obrigado por não me esquecer. Você é tão legal e bom”. Dez anos depois, quando soube quem era a pessoa que o ajudava, ele disse que aquela era uma informação de mudar uma vida inteira.
O ex-presidente do programa de caridade, Wess Stafford, comemorou quando leu as cartas de Bush pai. “Amo que um dos homens mais poderosos do mundo, sem qualquer alarde, tenha procurado uma das crianças mais pobres do mundo. Tenho a sensação de que ele fez muitas coisas boas das quais não sabemos e muitas coisas sobre as quais nunca saberemos”, ele completou.
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