Caio, de quase 3 anos, mora em Belo Horizonte e tem uma relação muito boa com os garis. Sua mãe usou as redes sociais para compartilhar um vídeo em que o menino ajuda os “amigões”, apelido carinho que a criança deu. Inclusive, ele vestiu a mesma roupa. Dá uma olhada como ele é fofo:
Ela conta que passou a receber tantas mensagens, sempre positivas, de pessoas de diversos estados que o celular chegou a travar. “Com certeza o mais importante que eu acho disso tudo… é que todo mundo tem que olhar para os rapazes da coleta como o Caio olha, com carinho e respeito. O vídeo também é para mostrar que os rapazes merecem reconhecimento, eles trabalham duro, debaixo de chuva e de sol”, diz Raquel, mãe do garoto.
A adoração do filho pelos trabalhadores começou antes mesmo dele começar a falar. De acordo com Raquel, o barulho do caminhão desperta a atenção de Caio desde pequeno. “Os rapazes passavam, faziam festa, chamavam ele de amigão. Ele nem falava ainda, mas interagia”, lembra.
O menino ajuda regularmente toda as terças, quintas e sábados, por volta das 9hrs da manhã. “Ele normalmente escuta o caminhão primeiro que eu e começa a gritar: ‘mamãe, olha o amigão’. E tenho que parar o que estou fazendo”, conta.
Quanto o garoto viu a reportagem de outras crianças vestidos com o uniforme laranja, não deu outra: quis na hora a roupa laranja para ele também. A avó, que é costureira, foi quem realizou o desejo do Caio, que não via a hora de se vestir igual os amigos.
Thiago Augusto da Silva Vieira, de 31 anos, trabalha na coleta de lixo há cinco e conta que é uma alegria sem tamanho encontrar o menino aguardando o grupo. A mãe de Caio comentou à equipe que fariam uma surpresa, mas ele e os colegas não tinham ideia do que poderia ser. “É o reconhecimento do nosso serviço. Ver que eles estão felizes, é a nossa felicidade”, afirma.
