Meu marido está viajando há quatro dias.
Quatro dias que eu estou no controle de tudo e todos aqui em casa e equilibrando todos os pratinhos para dar conta!
Há dois anos, desde que voltei a trabalhar em São Paulo, a minha ficou pelo menos três horas mais curta.
Sim, falo do trânsito e do tempo que poderia ser dedicado aos meninos. Ou a mim. Ou a nós.
São escolhas, eu sei. E elas pesam de um lado ou de outro. Não sou diferente da grande maioria das mães que optam por trabalhar fora de casa.
E sei que essa é uma escolha (feita em comum acordo, aliás) que tem muito mais questões positivas do que negativas. Mas, esses quatro dias me organizando para estar o maior tempo possível com eles, me mostrou que existem escolhas a serem feitas e nem sempre é o que temos em mente
No domingo, por exemplo, eu queria almoçar fora, ir a exposição do Mickey, fazer algo apenas nós três. Eles quiseram ficar em casa. Filme, vídeo game e almoço que pedimos do jeito que eles queriam. Só tenho esses dois dias full-time com eles. Então assim foi feito.
Durante a semana, a gente aperta aqui, sai mais cedo lá e pede para cuidarem deles até mais tarde. Quando chega em casa, deixa o cansaço de lado e fica junto até a hora que eles vão dormir. São nesses dias sem marido em casa, que eu vejo como é bom poder dividir as tarefas. E percebe como a vida de quem cria filho sozinho é difícil.
Mas, de um jeito ou de outro, sempre dá. A gente ajeita ali e aqui, escolhe prioridades e faz escolhas. Nem sempre sai exatamente como a gente quer. Mas família é isso, né?! Ninguém solta a mão de ninguém e juntos a gente faz acontecer!
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