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Início Família

Covid-19: grávidas e crianças irão fazer parte de pesquisas futuras da Vacina do Butantan

Por Cinthia Jardim
14/01/2021
Em Família
A notícia foi confirmada pelo diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas

A notícia foi confirmada pelo diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas Unsplash

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Durante uma coletiva de imprensa realizada nesta semana, foi anunciado que as grávidas no terceiro trimestre e crianças e jovens de 3 a 17 anos irão participar futuramente de estudos para avaliar a eficácia da CoronaVac, a Vacina do Butantan. A notícia foi dada pelo diretor do Instituto, Dimas Covas, mas não foi divulgado quando a pesquisa irá começar.

A notícia foi confirmada pelo diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas (Foto: Unsplash)

Até o momento se sabe que serão em torno de 500 voluntárias grávidas no estudo, intitulado Matercov. No entanto, o número de crianças e jovens para a realização da pesquisa não foi informado. Foi anunciado ainda mais um projeto, chamado de “S”, que pretende avaliar a eficiência da vacina, apresentando qual o papel dela sobre a pandemia.

O que rolou na coletiva

Nesta terça-feira, 12 de janeiro, foi realizada uma coletiva de imprensa no início da tarde para apresentar os dados da CoronaVac, a Vacina do Butantan. Jean Gorinchteyn, secretário da Saúde de São Paulo, disse que “nenhuma companhia apresentou dados como os que seriam apresentados antes de terem o uso emergencial”. Ele reforçou ainda que esse é um ato de “comprometimento e transparência”.

Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, explicou que até o momento seis milhões de doses já estão prontas para serem distribuídas, enquanto outros quatro milhões estão sendo produzidos. “Precisamos urgentemente começar a vacinação. Ela tem segurança, eficácia e todos os requisitos que justificam o uso emergencial”.

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Fases do estudo

Durante a primeira fase do estudo, o diretor explicou que foi feito em animais, na segunda fase os testes com voluntários, realizado na China, e a terceira fase na qual o Instituto Butantan foi encarregado de realizar o estudo e dar sequência aos resultados.

Para realizar os testes no Brasil, o Instituto optou por voluntariar profissionais da saúde, justamente por combaterem na linha de frente contra a doença. Com isso, por conhecerem os sintomas e apresentarem uma manifestação mais profunda sobre o tema, o contexto geral poderia ser melhor analisado.

Os sintomas

Durante a coletiva, Ricardo mostrou que a apresentação de um ou mais sintomas por dois ou mais dias foram levados em conta para a realização do estudo. Sendo eles: febre ou calafrios, tosse, falta de ar ou dificuldade para respirar, fadiga, dor muscular, cefaleia, perda de olfato ou paladar, dor de garganta, congestão nasal ou coriza, náusea ou vômito e diarreia.

Reações adversas

Alex Precioso, diretor do centro de segurança clínica e gestão de risco farmacoepidemiologia, mostrou que as reações adversas locais apresentadas foram leves como, por exemplo, dor local, eritema, inchaço, enduração ou prurido. Já para as reações adversas sistêmicas, houve a presença também de sintomas leves como, cefaleia, fadiga, mialgia, diarreia, artralgia, tosse, calafrio, diminuição do apetite, prurido, vômito, exantema, reação alérgica e febre.

No caso das reações alérgicas, Alex ressaltou que elas ocorreram apenas em 0,3% dos participantes, não sendo observada reação anafilática e sem diferenças entre o grupo experimental e placebo.

Eficácia

Após a divulgação dos dados, o Instituto Butantan detalhou que a vacina possui eficácia geral de 50,38% contra o coronavírus. Vale lembrar que o número inclui os voluntários que foram infectados e tiveram casos muito leves, sem a necessidade de atenção médica.

Durante a coletiva, foi reforçado que os dados de eficiência só poderão ser analisados quando a vacinação começar no país (Foto: Unsplash)

Para os casos leves, o número se mantém em 78%, assim como de 100% de eficácia para os casos de moderados a graves, que tem o objetivo de prevenir as complicações mais graves da doença e óbitos. Alex informou ainda que esse estudo não permite determinar se a doença será erradicada, mas que essa pesquisa já está em preparação.

Fase 4

Marco Aurélio Safadi, presidente do departamento de infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria e professor adjunto da Canta Casa de São Paulo, explicou que “mais crucial do que ter os dados, o que se espera da fase 4 é ter as vacinas implementadas em um programa de saúde pública, mostrando efetividade em vez de eficácia”. Em seguida, ele completou: “Todos os programas de saúde pública querem impactar para reduzir o número de mortes, prevenções de hospitalizações, atendimento em nível ambulatorial e hospitalar”.

Refrigeração

Ao falar sobre o tema, Dimas Covas ressaltou a importância de não haver uma refrigeração “especial” para o armazenamento das vacinas. Em uma conversa com o Médico infectologista, Gerente de Qualidade do Hospital infantil Sabará e membro da Sociedade Paulista de Infectologia (SPI), Francisco Ivanildo de Oliveira Jr., pai de Beatriz, a Pais&Filhos trouxe os benefícios.

“A vacina da Pfizer precisa ser mantida em uma temperatura de -70 graus, na vacina da Moderna são -20 graus. Essas outras vacinas, que tem uma eficácia menor, como é o caso da CoronaVac e da de Oxford, elas podem ser conservadas em temperaturas de 2 a 8 graus, já utilizada habitualmente na maioria das vacinas. É muito mais fácil, principalmente em um país com dimensões continentais com o Brasil, em que a gente vai ter que levar a vacina para os sertões, matas, entre outros, garantindo que essa vacina seja mantida na temperatura adequada para que ela não perca as suas propriedades”, explicou o especialista.

Como funciona a vacina

Esper Kallas, médico infectologista do HC/USP, disse que o coronavírus é um pequeno germe com pequenas espículas, na qual a vacina tem que simular o encontro do vírus com o sistema de defesa do vacinado. Dessa forma, o objetivo é que o paciente que tomou a vacina passe a produzir anticorpos. “A quantidade de anticorpos que uma pessoa precisa ter tem a tendência de não ser muito grande para que a população fique protegida”, disse confiante.

Efetividade

Para analisar o dado, Nathalia Pasternak, bióloga e presidente do Instituto Questão Ciência disse que é preciso da vacina funcionando na “vida real”. Ela ressaltou ainda que “o processo é fortalecido pela revisão e crítica dos pares, tornando-o mais robusto e confiável”.

Ainda sobre o dado, a bióloga explicou que ele serve para mapear a imunização. “O nosso objetivo agora deve ser a campanha de vacinação, porque só assim vamos ver o resultado real na sociedade. Temos uma vacina capaz de prevenir a doença grave e a morte. Não é uma vacina que vai por o fim definitivo na pandemia, mas é o início para o fim”, concluiu.

Tags: coronavíruscovid-19CriançaFamíliaGravidezMãeSaúde
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