Um dos locais brasileiros com a biodiversidade mais sensível, Fernando de Noronha, vai ser a partir de hoje um ponto turístico para cruzeiros marítimos de grande porte e vai receber instalações de novos “recifes artificiais”. Por meio de um anuncio do senador, Flávio Bolsonaro, as mudanças são em função de expandir o turismo da região.
As novidades já tiveram aprovação da Marinha para 12 pontos novos de naufrágio, com foco em passeios de mergulho. Os projetos são para que os pontos tão famosos serão aproveitados pelo público.
A ilha que a pouco mais de 7 anos não recebe nenhum tipo de cruzeiro, tem projetos de preservação ambiental, como Plástico Zero que impede que visitantes entrem no local com qualquer descartável plástico e Carbono Zero que é uma lei que estimula a troca de todos os carros a combustão por elétricos. A ICMBio (Instituto Chico Mendes da Biodiversidade) e a Agência Estadual de Meio Ambiente que são responsáveis por cuidar de todo o território.
No ano passado o presidente da república, Jair Bolsonaro, disse não estar de acordo com a taxa de preservação de Noronha. O Ministério do Meio Ambiente declarou que iria rever regras sobre a proibição da pesca de sardinhas e de voos noturnos. Além disso uma das regras é a cobrança de ingressos aos visitantes do Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha.
O valor do ingresso é de R$ 111,00 para brasileiros e de R$ 222,00 para estrangeiros. Os ingressos dão acesso a todas as áreas autorizadas pelo publico, durante 10 dias, mas todo e qualquer serviço extra, são pagos a parte. Além disso é cobrado aos visitantes ao chegarem uma taxa de permanecia, pelo valor de R$ 75,93 por dia.
