Após o relacionamento de Débora Nascimento e José Loreto terminar devido a uma traição, a atriz não se manifestou a respeito do assunto. José, logo após o ocorrido, publicou em seu Instagram um texto pedindo perdão para Débora e a filha, de apenas 10 meses.
No último domingo, entretanto, Débora rompeu o silencio e se posicionou. No texto, ela diz que deve sua felicidade à filha e que não merece nada menos do que esse sentimento.
“A verdade costumar ter três lados: o da pessoa que conta a sua versão, a versão do outro e finalmente o fato propriamente dito”, ela começa.
“Eu, Débora, faço questão de viver e valorizar a vida real, de acordo com meus princípios, prezando pelo bom senso e respeitando quem eu sou genuinamente: uma mulher de 33 anos, que trabalha muito, mãe de uma menina de 10 meses.”
Por fim, Débora diz em sua carta aberta: “Não aceito nada menos que ser feliz, devo isso à mim e minha filha”.
Leia o texto na íntegra aqui:
“Nenhuma mulher merece se sentir oprimida. Diante de tantos ataques e injúrias oportunistas que venho sofrendo, meu silêncio agora me oprime, mas a verdade há de me libertar.
Vamos falar de verdade? A verdade costumar ter três lados: o da pessoa que conta a sua versão, a versão do outro e finalmente o fato propriamente dito. Mas hoje temos o universo paralelo da internet e das redes sociais cheios de robôs e comentaristas da vida alheia que julgam a partir de um sistema de manipulação de imagem e narrativa. Nesse mundo virtual versões construídas crescem exponencialmente e ganham contornos maiores do que a vida real e assim é criada uma hipócrita, oportunista e artificial quarta verdade.
Eu, Débora, faço questão de viver e valorizar a vida real, de acordo com meus princípios, prezando pelo bom senso e respeitando quem eu sou genuinamente: uma mulher de 33 anos, que trabalha muito, mãe de uma menina de 10 meses. Eu que sempre optei pela discrição em minha vida pública, sofri uma exposição e fui refém de uma situação que não escolhi. Tenho muita consciência do que vi e vivenciei, ninguém agiu sozinho, isso foi bem claro para mim.
Mantive meu silêncio justamente para não expôr mais uma mulher – exercitando minha empatia e sororidade, que é verdadeira e não oportuna.
Devemos sempre pensar na genuína fragilidade alheia. Nunca me permiti esmorecer. Pautei minhas atitudes com muita cautela, sempre priorizando proteger minha filha. Tenho ciência do meu poder feminino- o que considero um ato de resistência dentro da estrutura moralista e machista de um país onde 536 mulheres são agredidas por hora, onde as estatísticas perdem espaço para fake news.
Sei que sou dona do meu corpo, valores, escolhas e silêncios. E nenhuma manipulação, julgamento injusto, narrativa artificial ou notícia mentirosa vai me impedir de ser feliz.
Não aceito nada menos que ser feliz, devo isso à mim e minha filha.”
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