O cantor e compositor Jorge Aragão comunicou no último sábado, 17 de julho, que está iniciando o tratamento de um câncer tipo Linfoma não-Hodgkin(LNH). A doença que acomete células do sistema linfático é muito comum na infância, porém nos últimos anos vem crescendo os números de diagnósticos em pessoas com mais de 60 anos.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o linfoma se inicia no sistema linfático, que faz parte do sistema imunológico, e se espalha pelo corpo de forma não ordenada. O tecido linfático é presente em todo o corpo e por isso os sinais podem aparecer em qualquer região.
Apesar o terceiro câncer com maior incidência na infância, o LNH pode se apresentar conforme o envelhecimento das pessoas, tendo em vista o crescimento considerável, mas ainda sem explicações, em pessoas com mais de 60 anos. Ele também se manifesta em sua maioria em homens do que em mulheres, o INCA apurou a estimativa de 6.420 casos em homens e 5.620 em mulheres no ano de 2022.
Principais sintomas
O aparecimento de linfomas nos gânglios nas regiões do pescoço, axilas ou virilha; Suor noturno excessivo; Febre; Coceira na pele; Perda de peso maior que 10 % sem causa aparente.
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Como é feito o diagnóstico?
É necessário a realização de exames laboratoriais para um diagnóstico preciso, principalmente para saber sobre qual tipo de linfoma se trata e as vias de tratamento. Se diagnosticada precocemente, a doença apresenta melhores resultados durante o tratamento.
Somente por meio de biópsia é possível detectar qual o nível de agressividade da doença que o classificam em: indolente, com um crescimento lento e com 40% de incidência, e agressivos com desenvolvimento rápido em 60% dos diagnósticos de linfoma.
Qual o tratamento?
As principais vias de tratamento são: quimioterapia, imunoterapia e radioterapia. Porém o Instituto Nacional do Câncer reforça que o tratamento vai variar a depender do tipo de linfoma. Por exemplo, nos casos de linfomas com risco de invasão no sistema nervoso central, é recomendado um tipo específico de quimioterapia. Segundo a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia as taxas de cura variam entre 60% e 70%.
